O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou que as mortes de 38 cisnes e patos do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul (RS) foram causadas pela Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1).
A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Rio Grande do Sul já havia fechado o local para visitação desde o registro da morte dos animais na última terça-feira (13/05) e continuará fechado por tempo indeterminado.
Sapucaia do Sul fica a cerca de 50 quilômetros de Montenegro (RS), local em que a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade foi confirmada em sistema de avicultura comercial na última quinta-feira (15/05).
O Parque Zoológico de Sapucaia do Sul tem 63 anos de existência e é o maior zoológico do Rio Grande do Sul. Atualmente, abriga cerca de 130 espécies entre répteis, aves e mamíferos, somando mais de mil animais. Além dos animais silvestres, conta com um plantel de espécies domésticas, entre elas 500 cisnes e marrecas.
Entenda mais sobre a gripe aviária
A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves silvestres e domésticas, mas também pode acometer humanos.
Entre os principais sintomas apresentados nas aves estão dificuldade respiratória; secreção nasal ou ocular; espirros; falta de coordenação motora; torcicolo; diarreia; e alta mortalidade.
A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Rio Grande do Sul pede que todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, sejam notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura através da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.
Fonte: O Tempo
Nota da Redação: o surto de gripe aviária que matou as aves no Zoológico de Sapucaia do Sul expõe uma dura realidade: animais silvestres não deveriam estar confinados em espaços artificiais para entretenimento humano. A tragédia evidencia o risco sanitário e o sofrimento imposto aos animais privados de liberdade, fora de seus habitats naturais e sujeitos a doenças, estresse e isolamento. É urgente repensar esse modelo e buscar alternativas éticas que respeitem a vida animal, priorizando santuários e ações de preservação in situ — onde os animais pertencem: livres na natureza.