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Governo americano tortura animais em pesquisas sexuais

13 de dezembro de 2013
3 min. de leitura
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(da Redação)

Foto: Care2
Foto: Care2

A crise financeira dos últimos anos não impediu o governo americano de continuar gastando bilhões de dólares por ano com experiências de laboratório em animais.

De acordo com reportagem da Care2, o The National Institutes of Health (NIH) gasta cerca de $ 15 bilhões por ano – cerca da metade de seu orçamento – em experimentos em animais. Recentemente, quando o orçamento do NIH teve um corte de cinco por cento, precisou escolher quais projetos iria parar de financiar.
O eleito foi o Framingham Heart Study, um projeto que estuda as doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte no país. No lugar desse estudo, segundo informações do PETA, segue abaixo o que o NIH priorizou financiar, bem como a quantia despendida e os detalhes das pesquisas (as informações são da Care2):- Camundongos e ratos eletricamente estimulados após terem os pênis mutilados e injetados com produtos químicos: 2,8 milhões de dólares.

Pesquisadores cortam toda a pele do pênis de ratos e camundongos vivos, estimulando seus pênis com eletrodos por até cinco minutos, e injetam em seus pênis vários produtos químicos para verificar se, em seguida, eles poderiam manter uma ereção . No final, eles matam os animais e cortam seus pênis.

– Teste de desejo sexual em ratos após terem seus cérebros queimados: 1,5 milhões de dólares.

Experimentadores da Universidade de Boston bloquearam camundongos fêmeas em dispositivos de retenção, fizeram furos em seus crânios e queimaram seus cérebros. Em seguida, registraram a quantidade de tempo que as fêmeas feridas passavam cheirando amostras de urina de machos castrados e não castrados. Em um experimento posterior, os pesquisadores colocaram as fêmeas com machos e mediram a receptividade sexual das fêmeas para, em seguida, matar e dissecar todos eles e verificar sinais resultantes da experiência nos cadáveres.

 – Teste de desejo sexual em ratos após injeções de Prozac e remoção dos ovários: 2 milhões de dólares.
Experimentadores da Universidade do Texas aplicaram medicamentos antidepressivos em ratas e colocaram-nas com ratos machos. Eles observaram e mediram a receptividade sexual das fêmeas. Em seguida, eles removeram cirurgicamente os ovários das fêmas e injetaram hormônios sexuais, para novamente observar seu comportamento sexual.

– Teste de desejo sexual em Hamsters após dano cerebral: 1,8 milhões de dólares.

Pesquisadores da Universidade de Berkeley fizeram cortes em crânios de hamsters fêmeas e implantaram tubos em seus cérebros e bombas em sua pele. Eles bombearam hormônios relacionados ao comportamento sexual nos cérebros das mesmas e filmaram o seu comportamento enquanto elas viam, cheiravam e ouviam – mas não tocavam – um hamster macho. Os pesquisadores também usaram escovas para estimular as fêmeas, e observaram sua receptividade sexual. Em seguida, eles mataram os animais utilizados e retiraram seus cérebros.

– Teste de interesse de ratos por drogas após danos cerebrais e suspensão de atividade sexual: 4,5 milhões de dólares.

Pesquisadores da Universidade de Michigan mediram o tempo de duração de atos sexuais de ratos, desde a aproximação até a ejaculação. Os experimentadores então contiveram os ratos, cortaram seus crânios, e implantaram um produto químico que iria bloquear a capacidade dos ratos de processar o prazer sexual. Então, eles assistiram os ratos copulando. Em seguida, eles suspenderam as atividades sexuais dos ratos por uma a quatro semanas e mediram o interesse dos animais em uma recompensa à base de anfetamina. Por fim, mataram todos os animais e dissecaram os seus cérebros.

Ou seja, ao invés de pesquisas na área cardiovascular, o governo americano preferiu investir em pesquisas na área sexual e, como se pode ver, torturando barbaramente roedores.

Segundo Pipper Hoffman, da Care2, “informações sobre capacidade sexual parecem mais importantes ao NIH do que a prevenção de ataques cardíacos”. Agir como humanos, sem torturar e matar animais conscientes e indefesos, não está sequer no radar.

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