Ao longo dos anos, os golfinhos provaram ser animais extremamente inteligentes. Infelizmente sua personalidade amigável e aptidão excepcional para aprender novos conceitos que atraem os humanos e suas habilidades subaquáticas estão sendo utilizadas em várias empreitadas militares.

Não é de hoje que os Estados Unidos e a Rússia estão treinando golfinhos para suas respectivas operações navais. Eles são explorados em tarefas como localizar minas, detectar atividades aquáticas inimigas e até resgatar soldados perdidos. Seus instintos de sobrevivência e habilidades sensíveis de localização fazem com que as pessoas os usem como um componente na guerra naval.

Os golfinhos são animais altamente sociáveis e complexos, que têm suas próprias linguagens e dialetos, e seus laços com os outros animais da sua espécie são incrivelmente fortes. No entanto, quando incluídos em programas militares, são mantidos em confinamento e separados de seus grupos causando um grande sofrimento a eles.

Além disso, golfinhos são naturalmente pacíficos e, ao usá-los como ferramentas na guerra, estão indo contra sua natureza. Sem mencionar os riscos físicos a que são submetidos ao executar suas tarefas, visto que minas, águas perigosas e potenciais ataques inimigos são ameaças prevalentes às quais esses seres inocentes estão expostos enquanto servem no meio militar.

Além das preocupações envolvendo o bem estar e direitos desses animais, há também um temor persistente entre os protetores sobre o potencial perigo que as grandes espécies oceânicas podem enfrentar se o treinamento militar se tornar mais difundido. Embora a maioria desses golfinhos seja criada em cativeiro, o aumento da demanda poderia impulsionar a captura de golfinhos selvagens, representando uma séria ameaça para essa espécie já vulnerável.

A forma como o ser humano vê a relação com os animais precisa ser reavaliada para garantir que eles não sejam vistos como recursos, mas como coabitantes do planeta, merecedores de dignidade, empatia e existência sem perturbações.