As espécies mais afetadas pelo vazamento de petróleo no Golfo do México são os mamíferos aquáticos (golfinhos, baleias), as tartarugas e as aves. O motivo é a aproximação desses animais à superfície marinha para buscar alimento.
O diretor na Europa da organização ambientalista Oceana, Xavier Pastor, está no Golfo do México analisando a zona do vazamento. A expedição visita esta semana a desembocadura do Mississipi. O oceanógrafo explicou que o derrame já não é visível, exceto em certas zonas e restingas do delta do Mississipi.
No entanto, indicou que a Universidade da Geórgia publicou um estudo no qual calcula que 75% do petróleo estaria no fundo do mar. Dada a quantidade de petróleo derramado (5 milhões de barris) e a profundeza na qual ocorreu o acidente, os especialistas calculam que os efeitos se notem nos próximos 20 a 100 anos. A presença de uma centena de plataformas petrolíferas no Golfo do México faz com que os cientistas considerem alto o risco de um novo acidente.
Fonte: EFE