A cena aconteceu em águas na Ilha Norte da Nova Zelândia , perto da Baía das Ilhas, segundo autoridades de conservação da área.
Segundo eles, a mãe pode ter dado a luz ao bebê, já morto, no início desta semana e o carregava por dias como um luto. As informações são do Daily Mail.
Ela podia ser ouvida vocalizando para o filhote enquanto nadava, afirmou o Departamento de Conservação.
Durante a jornada, ele foi vista várias vezes separada de seu grupo, o que a deixou bastante vulnerável.
“Ela deixou o corpo cair várias vezes enquanto tentava nadar e depois voltava para pegá-lo”, disse a chefe da área de biodiversidade, Catherine Peters.
As autoridades pediram que os barcos na baía ficassem longe deles.
“A mãe está sofrendo e precisa de espaço e tempo para isso”, disse o Dr. Peters.
No início deste ano, uma orca chamou a atenção depois de levar seu filhote morto em sua cabeça por mais de duas semanas no norte do Pacífico.
Jenny Atkinson, diretora executiva do Museu das Baleias, na ilha de San Juan, disse que a orca e seu grupo passaram por um profundo processo de luto juntos.
O filhote foi o primeiro a nascer em três anos na população cada vez menor de baleias orcas residentes no sul. Existem apenas 75 destes mamíferos.
No início deste ano, um estudo realizado por uma organização sem fins lucrativos revelou que baleias e golfinhos fazem “vigílias” por seus filhotes mortos.
Os animais se agarraram aos corpos sem vida de seus filhos por dias na tentativa de mantê-los a salvo de predadores.
Por que os cientistas acreditam que as baleias e os golfinhos choram?
Baleias e golfinhos já foram vistos carregando ou cuidando de seus filhotes mortos várias vezes.
Essas criaturas ficam em luto e não aceitam reconhecer que a prole ou um companheiro morreu.
Os cientistas ainda não sabem se os mamíferos aquáticos realmente reconhecem a morte e estão procurando realizar mais pesquisas sobre esse assunto.
Em 2016, cientistas encontraram evidências de que baleias e golfinhos realizam “vigílias” por seus mortos.
Na época, eles disseram que a explicação mais provável era o luto. O estudo compilou evidências de 14 eventos.
Eles descobriram que as mães muitas vezes carregavam seus bebês mortos acima da água, muitas vezes acompanhados por amigos.
Em muitos casos, os animais mortos estavam decompostos, indicando que eles foram mantidos por um longo tempo.