(da Redação)
Rumores se espalharam entre ativistas que diziam que o golfinho albino, apelidado de Angel – que foi capturado e separado de sua mãe durante a caça em Taiji, no Japão – tinha morrido. O Taiji Whale Museum, um aquário que aprisiona o animal desde sua captura há dois meses, contestou a alegação e emitiu uma declaração que afirma que o golfinho está vivo e bem. As informações são do The Dodo.
Mas Ric O’Barry, fundador do Dolphin Project, que foi destaque no documentário vencedor do Oscar “The Cove”, não contente com a declaração do estabelecimento, conseguiu infiltrar-se no local à paisana e capturar fotos e vídeos do animal. Ele teve que vestir um chapéu, óculos e máscara cirúrgica para se disfarçar, já que supostamente não é permitida a entrada de ocidentais devido ao risco de publicidade negativa.
Angel está viva, mas O’Barry, escreveu em seu blog Dolphin Project, que ela tem manchas escuras em ambos os lados de seu corpo, que são contusões possivelmente causadas pela “agressiva manipulação durante a captura”. O animal está em “um pequeno tanque superlotado”, com outros cinco golfinhos, todos roubados de seu habitat durante a caça, assim todos “têm um alto nível de estresse, por terem perdido sua liberdade e seus companheiros”.
Angel parece ser provocada constantemente pelos outros golfinhos: “Após observação, torna-se óbvio que ela é constantemente assediada e provocada por dois outros golfinhos. Ela nunca inicia o contato com qualquer um dos outros. Ela parece tentar evitá-los, mas isso é quase impossível no pequeno espaço, onde ela é forçada a viver. Não há lugar que ela possa ir para fugir dos dois machos.”
Os seis golfinhos destinados a viver neste pequeno tanque não são as únicas vítimas da cruel caça em Taiji. A organização Sea Sheperd estima que somente durante a temporada deste ano, 800 animais foram mortos e outros 164 estão aprisionados em parques aquáticos e aquários.