da Redação
Em outubro, a girafa Amali, de 5 anos de idade, que vivia em Ohio, ficou com o pescoço torto no transporte até o Tulsa Zoo, um zoológico no Arizona, Estados Unidos.
Segundo os veterinários, o animal, que mede pouco mais de 3 metros de altura, não parece sentir dor. “Desde que Amali saiu do trailer que a trouxe, ela caminha e se alimenta normalmente”, afirma o veterinário Kay Backues.
No entanto, segundo os tratadores, ela pode ter quebrado o pescoço ou estar sofrendo de um problema muscular. A radiografia será feita apenas na próxima semana. Por enquanto, o animal está sendo tratado com anti-inflamatórios, relaxantes musculares e suplementos vitamínicos, o que mostra que Amali pode estar sofrendo com o problema, já que a gama de drogas pode camuflar a dor de uma possível lesão ou fratura.
Independentemente da dor, o caso mostra mais um dos problemas causados por zoológicos. Se o animal não tinha o pescoço torto quando vivia em Ohio, antes de ser transportado, é certo que algo de muito grave aconteceu durante o trajeto, demonstrando a irresponsabilidade das pessoas envolvidas.
Apesar da seriedade da situação, o Tulsa Zoo conseguiu transformar um problema em mais uma forma de explorar o animal confinado: Amali virou a maior atração do zoológico e atrai sádicos para observá-la enquanto convive com o sofrimento.
Situação semelhante já ocorreu com a girafa Gemina. Também confinada em um zoológico norte-americano, conviveu por 21 anos com um “torcicolo” até morrer em sua jaula e após ter atraído uma multidão para observá-la.
Com Informações do Blog da Globo Rural