O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu 12 troféus de caça na residência de um caçador, por meio da operação “Aqua Fortis”, realizada nessa terça-feira (10), em parceria com a Polícia Federal.

A ação visa combater a lavagem de dinheiro proveniente da extração e do comércio ilegal de ouro em garimpos nos estados do Mato Grosso e do Pará.

Os agentes encontraram, na residência do investigado, peças taxidermizadas de espécies como hipopótamo, girafa, búfalo, gnu e leão. O responsável pela residência também foi notificado a explicar a ausência de uma pele de zebra mencionada na documentação, mas que não se encontrava no local.

Segundo as investigações, alguns dos animais possuíam uma certificação realizada pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção (Cites), que os tornaria legais no Brasil.

Na operação, os agentes encontraram 11 cabeças de animais e uma ave taxidermizados, ou seja, técnica de preservação de animais mortos que os enche de palha, para conservar suas características físicas.

Fonte: CBN

Nota da Redação: a caça de animais é uma prática cruel e inadmissível que promove a destruição de vidas inocentes em nome de troféus. A apreensão de girafa, búfalo e leão empalhados, revelada em São Paulo, é mais um exemplo da brutalidade que animais enfrentam, sendo tratados como objetos decorativos após uma morte violenta. A preservação da vida selvagem deve ser prioridade, e não uma fonte de prazer egoísta e violenta. Animais não são troféus! Caçar e matar seres sencientes é uma violação de seus direitos à vida e à liberdade, algo que não pode ser tolerado em uma sociedade que busca progresso ético e ambiental.