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Gerente é suspeito de matar cadela com martelo em empresa de Goiás

1 de junho de 2014
2 min. de leitura
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Um gerente de produção de 22 anos foi detido na quinta-feira (29) suspeito de matar uma cadela em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana. Segundo a polícia, ele deu marteladas na cabeça do animal e, em seguida, o jogou em um poço seco na empresa em que trabalha, no Setor Parque Industrial. Revoltados com a atitude do rapaz, funcionários da indústria denunciaram o caso à Polícia Civil.

A cadela preta, de médio porte, foi resgatada do poço já sem vida. O delegado responsável pelo caso, Ricardo Pereira Negry de Pina, afirma que só com o laudo pericial poderá apontar a causa da morte. “Só com a conclusão da perícia vamos saber se foi a martelada ou a queda que levou o animal à morte”, disse em entrevista.

Detido, o gerente informou à Polícia Civil que desferiu as marteladas em um “momento de fúria”. “Ele se irritou com o fato de a cachorra ter estragado uma produção de monoblocos de tijolos, material de cimento. Ele estava com o martelo na mão e quando viu a cachorra passar deu as marteladas”, relatou o delegado.

Conforme o depoimento de dois funcionários da empresa, eles tentaram impedir que a agressão. “Alguns colegas de trabalho chegaram a chamar a atenção dele, pediram para não fazer aquilo, mas ele estava muito irritado”, informou.

Segundo o delegado, foi o próprio gerente quem pegou a cadela da rua e a levou para dentro da indústria, onde todos ajudavam a cuidar dela.

Empregados da empresa informaram ainda que o suspeito é um bom funcionário e nunca tinha feito algo parecido no local.

Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado no 7º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia. A polícia colheu os depoimentos de dois funcionários e do proprietário da indústria, além do suspeito. O martelo foi periciado e devolvido ao dono.

Logo após prestar depoimento, o gerente foi liberado. “Ele foi autuado por maus-tratos com agravante por ter causado a morte de um animal doméstico”, informou o delegado. Caso seja condenado, o suspeito pode pegar até um ano e meio de prisão e pagamento de multa.

Fonte: G1

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