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MUDANÇA DE CONSCIÊNCIA

Geração millennials prefere animais a crianças, diz pesquisa

Para uma parcela dos entrevistados, até os parceiros românticos ficam em segundo lugar quando o assunto é o amor pelos animais

26 de maio de 2022
2 min. de leitura
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Pesquisa aponta que geração millennials prefere animais a crianças (foto: Unsplash/Noelle Rebekah)

O amor e importância que muitas pessoas dedicam a seus animais são inegáveis. Mas esse afeto por uns pode superar o afeto que eles nutrem por outras pessoas, inclusive da própria família? Segundo uma pesquisa recente, sim, pode superar.

É o que indica levantamento publicado no último dia 17 na Consumer Affairs, plataforma de informações sobre mercado e consumidor. De acordo com a publicação, pessoas que nasceram entre os anos de 1981 a 1995, a geração dos millennials, representam a maior parcela de tutores de animais nos EUA, com 44%.

A grande maioria deles, 81%, admitiu amar seus animais mais do que pelo menos um membro da família. 57% ama mais o seu animal do que seu irmão ou irmã, e metade, 50%, admitiu amar mais seu animalzinho do que sua própria mãe.

Em terceiro lugar de “rejeição” em comparação com os animais vêm os pais, com 41%, seguidos dos avós, 31%. Para uma parcela dos entrevistados, até os parceiros românticos ficam em segundo lugar quando o assunto é o amor pelos animais, 30% deles afirmaram que amam mais do que seus companheiros.

Já quando o assunto são as crianças, 58% admitiu que prefere criar animais, como gatos ou cachorros, do que ter filhos. Para os tutores de gatos especificamente, o índice é ainda maior, 63%.

A pesquisa foi realizada com 1.000 tutores de animais de várias gerações. Entre os entrevistados, 20% eram da geração Z (nascidos de 1995 a 2010), 44% eram millennials, 20% eram da geração X (nascidos entre 1965 a 1981) e 16% eram baby boomers (nascidos no pós-guerra, entre 1946 a 1964).

Ainda segundo os estudos realizados, um em cada quatro millennials disse que estaria disposto a vender seu carro para pagar um procedimento que salvasse a vida de seu animal. Se realmente não pudessem pagar um tratamento específico, 49% relatou que aceitaria um segundo emprego de meio período.

Fonte: O Povo

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