Depois de três horas de cirurgia, um gavião-carijó atacado em Olaria, no subúrbio do Rio, recebeu pinos para reabilitar suas duas pernas e uma asa com fraturas expostas. Segundo o veterinário André Maia, do zoológico de Niterói, na Região Metropolitana, essas aves ficam mais ariscas nesta época do ano, em que fazem seus ninhos e “acabam sendo atacadas de volta por humanos”.
“Elas levam pedradas e até tiros”, conta ele, lembrando que, só no zoológico de Niterói, já são 20 gaviões vítimas de agressão, 12 deles precisando de cuidados especiais para sua reabilitação.
No zoológico, eles ficam reunidos num viveiro de 17 metros de comprimento, onde levam até um ano para recuperarem a saúde e serem soltos no mesmo local onde foram encontrados.
“Eles vão para esse viveiro e aprendem a voar de novo”, conta Maia.
Com informações do G1
Nota da Redação: É natural em qualquer espécie (até na humana) que as mães (e pais) queiram proteger seus filhotes e por isso fiquem mais “ariscas” e ataquem quem possa representar uma ameaça. O comportamento mais arisco desta ave não justifica, nem explica, em hipótese alguma, a violência praticada contra o animal.