Uma cena de horror que se desenrolava há mais de dois anos no bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, finalmente teve fim. Em um porão escuro de uma casa abandonada, uma colônia de gatos lutava pela sobrevivência em meio a fezes, cadáveres em decomposição, ratos e baratas.
Todas as saídas internas haviam sido concretadas, e os animais aprisionados só conseguiam ver a luz do sol através das grades de ferro na fachada. Os que nasciam ali e tentavam escapar eram tragicamente atropelados na rua em frente.
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A crueldade só terminou no mês passado graças à intervenção da ativista pelos direitos animais Ana Randazo, que liderou um resgate que durou três dias.
Com a ajuda de voluntários do Resgate Animal Rio e um pedreiro, que abriu um acesso ao porão, duas vidas foram salvas: um gato de aproximadamente quatro anos e meio de idade e uma gatinha de dois anos, filha dele, nascida no cativeiro. Infelizmente, os outros gatos não resistiram.
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Após tirar os gatos do cativeiro, Ana realizou uma denúncia no DPMA — Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, a ocorrência segue investigando os responsáveis pelo crime.
Recuperação e nova chance
Depois que foram retirados do cativeiro, os dois gatos passaram por tratamento veterinário completo. Foram castrados, tomaram vermífugo e anti-pulgas, fizeram hemogramas e testaram negativo para FIV e FeLV.
Agora, os sobreviventes aguardam por uma família que lhes ofereça o amor que foi negado por anos. A gatinha é extremamente dócil, meiga e afetuosa. Nunca conheceu a liberdade, mas está pronta para receber carinho.
O gatinho, de temperamento sereno, demonstra um instinto protetor, especialmente em relação à sua filha, com quem vive desde o nascimento. Por esse vínculo, a adoção conjunta é essencial para o bem-estar de ambos.
Para adotá-los, entre em contato no número (21) 98069-4088, via WhatsApp.
