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Gatos que fizeram história ganham livro de "celebridades"

24 de agosto de 2009
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O mundo pode estar acabando. Se houver comida disponível, um quintal ensolarado e uma caixa de areia limpa, é provável que seu gato não se abale. Realmente é provável, mas nem sempre os felinos correspondem com exatidão a esse estereótipo de seres alheios ou insensíveis.

Foto: Barbara Kinney/Reuters
Foto: Barbara Kinney/Reuters

De fato, eles não salvam bebês de prédios em chamas, não guiam cegos ou enfrentam elefantes que ameacem seus tutores. Mais discretos, deixam esses rasgos de bravura para os cães heroicos.

Preferem feitos extraordinários e atos magnânimos de outra natureza. Pelo menos é o que se pode deduzir da lista de eleitos pelo almanaque “100 Gatos que Mudaram a Civilização” (ed. Prumo, 248 págs., R$ 29,90).

Autor do livro, o americano Sam Stall recolheu episódios de felinos que fizeram fama por seus rompantes de heroísmo ou simplesmente por terem desempenhado o papel de musa inspiradora de grandes obras. Caso de Cattarina, a gatinha de estimação do escritor Edgar Allan Poe, que serviu de mote para uma de suas mais aclamadas histórias, “O Gato Preto”.

Telefonista

Não são apenas os cães que salvam seus tutores. Em janeiro de 2006, o gatinho Tommy também teve seu dia de herói. Quando Gary Rosheisen caiu de sua cadeira de rodas e não conseguia levantar para pedir ajuda, foi Tommy quem telefonou para o serviço de emergência. Como ninguém falava do outro lado da linha, os plantonistas que atenderam a chamada mandaram policiais até a casa. Salvaram Rosheisen, caído no chão do quarto.

Nome da discórdia

Sem querer, um gato siamês provocou um grave incidente diplomático entre Índia e Paquistão na década de 1960. Ao ganhar um filhote de presente, o diplomata norte- americano John Kenneth Galbraith, que servia na Índia, resolveu batizá-lo de Ahmedabad. O nome era uma referência à cidade natal do bichinho, mas acabaria por gerar problemas quando a família Galbraith resolveu chamá-lo apenas de Ahmed. Não sabiam que o apelido era também uma das formas de se referir ao profeta Maomé e logo foram acusados de desrespeitar o islamismo. Edifícios e repartições americanas em território paquistanês foram apedrejados, funcionários do governo foram atacados, e a confusão só cessou quando o gato mudou de nome.

Fonte: Folha Online

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