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Gatos morrem no Parque São João e suspeita é de envenenamento

6 de agosto de 2015
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Eliane Marques/Divulgação
Eliane Marques/Divulgação

A Polícia Civil investiga se a morte de quatro gatos em uma mesma rua de Bauru foram causadas por envenenamento. Os animais, três deles filhotes e sem raça definida, foram encontrados pela proprietária, Eliane Marques da Silva, 43 anos, na noite da última segunda-feira (3), no cruzamento das ruas Clóvis da Silva Gomes com Antônio Garbe de Matos, no Parque São João (região do Parque Viaduto).
“Quando eu cheguei, um deles pulava desesperadamente. Os outros já estavam sem vida, mas morreram com os olhos arregalados. Certeza que foram envenenados”, relatou Eliane. “Dos quatro gatos mortos, três estavam sob seus cuidados. Restaram mais quatro em casa, mas um está desaparecido”, acrescenta.
O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) como praticar ato de abuso a animais. As condições em que os animais foram encontrados indicam que houve envenenamento, apontou o delegado do Meio Ambiente, Dinair José da Silva. “Além dos olhos arregalados, o número de animais mortos ao mesmo tempo reforça a suspeita”, explicou.
De acordo com Eliane, o delegado de plantão teria orientado a colocar os gatos na geladeira e encaminhá-los para um veterinário no intuito de esclarecer a causa da morte. “Eu não tenho condições de arcar com os gastose”, lamentou. Os gatos permaneceram na rua até essa terça-feira (4), quando foram recolhidos pela Emdurb.
Dinair disse que a Polícia Civil pode entrar em contato com ONGs da cidade ou acionar o CCZ. “Existem veterinários que fazem a autopsia sem cobrar”.
Sobre a sugestão de colocar os gatos na geladeira, Dinair observa que, em razão do horário em que a ocorrência foi registrada (23h10), a equipe plantonista da CPJ não teria conseguido contato com nenhum órgão competente.
Outro caso
Uma estudante, que pediu para ter a identidade preservada, disse ter visto trabalhadores de uma obra executada no câmpus da Unesp instalando arapucas para caçar aves, na semana passada. “Usaram uma gaiola com o pássaro dentro, para atrair outros da mesma espécie”, contou.
Dinair José da Silva disse que o caso também será investigado.
Fonte: Jornal da Cidade

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