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Gatos estão sendo assassinados em bairro de Cuiabá

20 de julho de 2010
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Moradores do bairro São Gonçalo Beira Rio, uma pequena e tradicional comunidade ribeirinha de Cuiabá, suspeitam que esteja ocorrendo uma matança de gatos domésticos. Os animais estão desaparecendo das residências e alguns foram encontrados mortos em diferentes pontos do bairro.

Há 10 dias a professora Edvair Pereira achou seu gato, Cherry, morto atrás do muro de terreno não habitado. Edvair contou que o animal estava desaparecido havia duas semanas. Na mesma ocasião sumiram as “namoradas” de Cherry, duas gatinhas, e outros dois gatos que a professora costumava alimentar. Pelas contas da professora, oito gatos sumiram do bairro em menos de 30 dias.

Os recipientes usados para alimentá-los ainda estão com ração, a mesma que Edvair colocou há uma semana, antes de fazer uma viagem de quatro dias para fora do estado. No entendimento dela, este seria o sinal de que os felinos foram mortos.

Há quatro anos, desde que adotou Cherry, a casa da professora tornou-se abrigo desse e de outros felinos. As mortes, conforme ela relata, começaram a acontecer em janeiro deste ano, sem nenhuma razão aparente.

Paulo Sérgio Barros, outro morador do bairro, nunca criou gatos, mas diz que sua casa era bastante frequentada por esses animais. Repentinamente, segundo Paulo, os bichanos sumiram. “Acho que não é uma coisa normal, deve ter alguém matando os bichinhos”, diz, admitindo que está sentido a ausência dos felinos, principalmente porque os ratos, sem predador, estão ressurgindo.

Um morador que não quer se identificar diz que prefere acreditar que os gatos sumiram por conta da presença de muitos cachorros nas ruas. Parente próximo da maioria dos habitantes da comunidade, ele admitiu que há pelo menos dois meses não sabe do paradeiro dos cinco que havia em sua casa.

A professora Edvair disse que vai pedir orientação e apoio ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e à Sociedade Protetora dos Animais. “Precisamos descobrir o que está acontecendo aqui”, completou.

Fonte: Diário de Cuiabá

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