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PRECONCEITO

Gatos diagnosticados com FIV e Felv são 'esquecidos' em abrigos no interior de SP; doenças possuem tratamento

21 de julho de 2023
2 min. de leitura
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Foto: Uipa/Divulgação

Vítimas de preconceito, gatos diagnosticados com FIV – a Aids felina – ou com Felv – leucemia felina – deixam de ser adotados e passam a vida em abrigos. Apesar da preocupação, veterinária explica que esses animais podem viver normalmente com o tratamento correto.

Mais de 100 gatos, resgatados em situação de abandono ou maus-tratos, vivem atualmente no “gatil” da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa) de Itapetininga, no interior de São Paulo.

A presidente da Uipa, Fernanda Nery, contou que a procura por gatos costuma ser menor, principalmente se tratando dos animais diagnosticados com FIV ou Felv.

Fernanda destaca que o diagnóstico de FIV ou Felv não deveria sem um empecilho para adotar um “bichano”, pelo contrário, estes animais são os que mais precisam de um lar com muito carinho e atenção.

“Tem baixa procura porque as pessoas têm preconceito com eles. A falta de conhecimento e o preconceito acaba prejudicando os bichinhos. Eles estariam bem melhor em uma casa com os cuidados do que no abrigo”, ressalta Fernanda.

Cuidados e tratamento

A veterinária Gabriela Landgraf explica que cuidar de um gato com FIV ou Felv não é uma tarefa extraordinária e exige os mesmos cuidados que devemos tomar com os felinos não infectados.

Segundo Gabriela, todo pet precisa do acompanhamento veterinário, de uma ração adequada e de um ambiente de convívio seguro.

“O importante é manter o gatinho o mais saudável possível mantendo a imunidade alta, com enriquecimento ambiental pra minimizar o estresse dele, com rações de qualidade e é importantíssimo castrar também”, explica.

Gatos infectados podem ter uma vida normal, tendo contato com outros pets e pessoas, uma vez que a doença não é transmitida para humanos e animais de outras espécies.

A FIV e a Felv são transmitidas através da saliva, urina ou fezes e, por tal motivo, o convívio com gatos saudáveis deve ser evitado.

“Tenho dois pacientes que vivem juntos e têm Felv. A tutora teve o cuidado de deixar a saúde em dia e assim o tratamento de suporte é feito”, conta a profissional.

Gabriela ainda orienta que tutores que desejam adotar um gatinho com FIV ou Felv, precisam deixar o lugar em que ele for morar sempre higienizado e não permitir que ele fuja e acabe transmitindo a doença para outros animais.

Foto: Uipa/Divulgação

Quer adotar um gatinho? Veja como

Interessados em adotar um gato podem entrar em contato com a Uipa através do telefone: (15) 997713444.

Fonte: G1

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