Ron Willians, um senhor que mora sozinho no Michigan, Estados Unidos, sofreu um acidente doméstico e foi salvo pelo seu gato Fluffly, após passar cerca de 16 horas na mesma posição. Uma brincadeira entre o guardião e o animal salvou a vida Ron.
Williams, que completou 85 anos em setembro desse ano, se sentia muito sozinho e desamparado. Foi quando o gatinho Fluffly apareceu em sua vida para lhe fazer companhia e deixar seus dias mais divertidos. Nas primeiras semanas juntos, Ron e o animal sentiram uma conexão muito forte. “Olhei para ele e me apaixonei”, disse o homem ao jornal FOX17.
O idoso, assim como muitos tutores, conversava bastante com seu companheiro Fluffy, e eles compartilhavam diversas atividades juntos, inclusive uma brincadeira específica quando Ron recebia ligações no celular. “O telefone tocava e eu dizia ‘ring-a-ding’”, conta Ron. “E eu não sabia que ele iria pegar”.
Certa manhã, Ron escorregou na banheira quando estava saindo do banho e caiu no chão sem conseguir se mexer. “Meu braço estava preso sob mim e eu fiquei ali por horas, umas 16, eu acho”, lembra o idoso.
O acidente aconteceu por volta das 8 da manhã e ele ficou lá até a meia-noite. Ron já estava em agonia, a porta do banheiro estava fechada e seu alerta de vida estava carregando na sala. O telefone celular estava na pia, mas ele não conseguia se mexer para poder pegá-lo.
Felizmente, mais alguém estava com ele dentro do banheiro, e mesmo sem querer, Ron preparou Fluffly exatamente para esse momento. “Eu disse ‘ring-a-ding’ Fluffy, você é a minha única esperança”, e em menos de cinco minutos o gato conseguiu entregar o celular para o seu tutor. “Eu senti algo bater na minha mão, e se eu estou aqui é por causa dele”, diz emocionado o ancião.
Assim como nas brincadeiras do dia-a-dia, o gato subiu na pia e jogou o celular para seu guardião, que conseguiu finalmente pedir ajuda. “Eu revivo aquele momento um milhão de vezes e penso que se ele não estivesse ali dentro comigo, eu estaria morto hoje”, exclama Ron.
O idoso, que foi combatente do exército americano na Coréia, ficou com alguns hematomas e vários inchaços pelo corpo. Mesmo assim ele comemora poder viver mais alguns anos na companhia do seu fiel amigo e companheiro Fluffy. “Ele é meu herói e sempre será. Ele nunca estará longe de mim até o dia em que eu morrer”, finaliza Willians.