Um gatinho se tornou o protagonista da demonstração de segurança de um voo da Southwest Airlines no feriado de Ação de Graças, nos Estados Unidos. O caso, ocorrido na terça-feira (02/12), mostra que animais podem, sim, se integrar ao ambiente da cabine de avião com naturalidade e serenidade, quando suas necessidades são respeitadas.
Pouco antes do voo, o gatinho que não teve o nome revelado escapou de sua caixa de transporte e acabou andando livremente pelos corredores do avião, participando involuntariamente da demonstração de segurança antes da decolagem. Passageiros riram, registraram a cena e muitos aproveitaram para fazer carinho no gato enquanto um comissário o levava no colo pela aeronave.
Apesar do susto inicial, ele permaneceu calmo durante todo o trajeto entre as fileiras. O comissário circulou pelo avião com o gato no colo, mas ninguém se identificou como tutor nos primeiros instantes. O responsável, distraído com seu tablet, só depois percebeu que o gatinho havia escapado.
O reencontro aconteceu sem tensão e o gato foi colocado novamente em sua caixa de transporte, seguindo viagem normalmente.
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A companhia aérea confirmou que a presença de animais na cabine é permitida dentro das regras já estabelecidas, que incluem idade mínima de oito semanas e o uso de uma caixa de transporte aprovada que caiba sob o assento. O serviço custa US$ 125 (aproximadamente R$ 668) por voo.
A forma como o episódio foi resolvido, sem alarme, sem punição, com cuidado e eficiência, demonstra que a presença de animais em cabines, desde que seus tutores sejam responsáveis e a tripulação esteja preparada, não precisa ser um problema. Pode ser um evento corriqueiro, tratado com naturalidade.
Casos como esse deixam claro que a convivência entre passageiros humanos e não humanos é perfeitamente possível quando há manejo adequado e empatia. O voo seguiu sem qualquer interrupção.