Um voo da Ryanair foi atrasado por dois dias após um gato entrar na aeronave antes da decolagem e se recusar a sair. A presença do gatinho no avião só foi percebida após passageiros ouvirem miados.
Um gato, provavelmente assustado e desorientado, entrou sorrateiramente em um avião da Ryanair e encontrou refúgio no compartimento elétrico da aeronave. O voo, que estava programado para ir de Roma para a Alemanha, foi interrompido quando a tripulação ouviu miados vindos de dentro do avião. A equipe de manutenção passou horas removendo painéis e tentando localizar o animal, que se escondia na fiação do avião.
A busca pelo gato se transformou em uma operação delicada, já que o animal, claramente assustado, se recusava a sair de seu esconderijo. A equipe fez várias tentativas para resgatá-lo, mas o gato, em pânico, continuava a se esconder em diferentes partes da aeronave. O voo foi cancelado por motivos de segurança, mas também para garantir que o gato não fosse ferido ou ficasse preso em uma área de difícil acesso.
Por dois dias, a tripulação monitorou o gato, removendo painéis e tentando garantir que ele estivesse seguro. A preocupação não era apenas com o voo, mas também com o bem-estar do animal, que poderia sofrer ferimentos ou até morrer se não fosse resgatado a tempo.
Finalmente, após 48 horas de esforços, o gato decidiu sair voluntariamente da aeronave, caminhando calmamente por uma porta aberta e descendo as escadas do avião. Ele atravessou a pista como se nada tivesse acontecido, deixando para trás uma situação que poderia ter terminado de forma trágica.
O caso serve como um alerta para que companhias aéreas e aeroportos implementem medidas mais eficazes para evitar que animais entrem em aeronaves. Afinal, situações como essa podem ser evitadas com planejamento e cuidado.