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RECUPERAÇÃO

Gato “deprimido” abre os olhos pela primeira vez e surpreende voluntárias

Ziggy não tinha parte do pelo e os seus olhos estavam fechados. Quando os revelou por completo, foi uma surpresa.

16 de outubro de 2024
Izabelli Pincelli
2 min. de leitura
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Foto: The Dodo

A transformação de um animal resgatado é emotiva para qualquer amante da causa animal e no caso de Ziggy, não foi diferente. Porém, mal sabiam as voluntárias que o gato tinha um “segredo” escondido. Quando foi encontrado na rua, tinha o pelo cheio de sujidade e os seus olhos estavam fechados devido ao estado grave de saúde em que se encontrava. Mas depois de receber os primeiros cuidados, abriu-os e foi um choque: tinha um olho de cada cor.

Erin McDonald, uma voluntária, foi contatada pela associação que acolheu Ziggy para ser a sua família de acolhimento temporário (FAT). E não pensou duas vezes. Quando lá chegou, foi conhecer o pequenote que tinha acabado de ser diagnosticado com dermatofitose, uma doença altamente contagiosa causada por uma infeção de fungos. Assim que o viu pela primeira vez, ficou encantada.

“Ele era minúsculo. Pesava apenas 1,3 quilos, mas os seus olhos eram brilhantes e cheios de vida”, contou a protetora ao site de animais “The Dodo”. “O meu coração partiu-se por ele.” Ziggy, que chegou como um gato “deprimido”, começou a soltar-se e quanto mais saudável ficava, mais notórios os seus olhos se tornavam.

Foto: The Dodo

Aos poucos, Ziggy voltou a parecer um gato normal, mas não foi fácil. Durante a primeira parte do tratamento, teve de ficar em quarentena porque a doença com a qual luta é facilmente transmitida para outros animais e até humanos. Depois de alguns meses a receber banhos terapêuticos e medicamentos diários, pôde finalmente explorar a casa.

“Ele segue-me para todo o lado”, partilhou Erin. “Estamos realmente a ver quem ele é agora”, acrescentou. O pequeno gato ainda não está fora de perigo, mas uma coisa é certa: já não está a sofrer.

“Estou bastante otimista quanto ao seu futuro, mas podemos estar a enfrentar a realidade de que ele nunca estará livre da infeção”, confessou a FAT do felino. “Isso significa que vai ser muito difícil encontrar uma casa para ele viver”. Até lá, terá sempre o conforto do lar da “mamãe” adotiva que não tem planos para o mandar embora.

Fonte: Pets In Town

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