O gatinho Mil, que teve parte da cara cortada com um facão na última segunda-feira (25) em Ceilândia, região administrativa do DF, recebeu várias ajudas após a veiculação de sua dramática história em veículos da imprensa nacional, inclusive em matéria da ANDA. De acordo com a tutora do bicho, Kamilla Costa, o animal foi internado em uma clínica veterinária em Ceilândia, graças a ajuda da servidora pública Andreia Marreco, de 38 anos, que se solidarizou com a história.
“Eu já recebi mais de 30 ligações de pessoas que se ofereceram para me ajudar a recuperar a saúde do meu bichinho. Estou feliz porque sei que existe muita gente de bom coração. Eu não teria condições de pagar a cirurgia dele de R$ 900”, declarou ao R7.
O gato está em situação estável e está tomando soro, pois teve os dentes quebrados e não consegue se alimentar. Segundo a médica veterinária Naira de Castro, ele inspira cuidados e está recebendo comida por uma sonda.
Outra ajuda importante que o pequeno Mil recebeu foi a atenção da advogada Michela Almeida de Farias que se propôs a processar o responsável pelas agressões. Ela vai entrar com uma ação na justiça pedindo a reparação dos danos.
“Fiquei horrorizada com essa história. Esse tipo de coisa precisa acabar. É inadmissível”, disse.
Segundo Kamilla, o gato passou para o lote do vizinho e retornou com os ferimentos no corpo. A mulher relatou que ouviu as agressões ao animal, mas não conseguiu protegê-lo. O vizinho, em depoimento, negou a agressão e disse que trabalha com estofamento de sofás e que o animal costuma entrar na casa dele e rasgar os móveis. O homem assinou termo circunstanciado e foi liberado.
Kamilla levou o animal ao veterinário. Além dos cortes na cara, o bichano teve vários ferimentos pelo corpo, deslocamento do maxilar e dentes quebrados. Além disso, o animal está com hemorragia e deveria ficar três dias internado para o tratamento. O olho e o focinho também ficaram bastante machucados. O caso está sendo investigado pela 24ª Delegacia de Polícia (Setor O).