Em maio, durante um protesto em Brasília contra o presidente Michel Temer, um gato foi arremessado na Esplanada e machucou a pata direita dianteira. Quase quatro meses depois, ele terá de amputá-la para que sofra menos.
No dia do ocorrido, a empresária Gladys Elisa Jager Atkinson, de 52 anos, soube por um amiga que o gatinho precisava de um lar. Imediatamente, ela falou com a filha dela e as duas concordaram em ficar com o felino, que recebeu o nome de Hope.
Na época, já era quase certo que Hope precisaria amputar a pata, mas por ser muito novo e ter sido diagnosticado com uma infecção viral, ele não pôde realizar o procedimento.
“A gente achava que quando ele crescesse, ia regenerar, tentamos fisioterapia, mas não vai ter como escapar da cirurgia”, disse Gladys ao E+. “Agora que ele cresceu, está mais peralta, tem de manter dentro de casa. Se for para fora, pode se machucar”, conta.
Apesar do incômodo e quase sete meses de vida, Hope está bem e se adaptou à rotina da família. “Recebe muito carinho e está sendo muito cuidado”, afirma a empresária.
Hope será internado nesta segunda-feira, 11, e deve passar pela cirurgia em 24 ou 48 horas. Segundo Gladys, muitas pessoas entraram em contato para ajudar com os custos do procedimento, tanto que deve sobrar dinheiro.
“Existem outros animais na mesma situação, e o que passar do valor, a gente vai contribuir com cirurgia de outro animal”, conta.
Fonte: Estadão