Janaina Neretta
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O gatinho Simba foi resgatado em Curitiba (PR) e recebeu os cuidados e amor de uma protetora. Simba foi diagnosticado como portador de FIV, e por este motivo, rejeitado por muitos adotantes. Mas Simba está muito bem, apesar de portador da doença, o gatinho adora brincar e é muito esperto.
Simba precisa de ajuda para encontrar um novo lar, ele é apenas um gatinho como tantos outros, mas que querer uma atenção especial em relação a sua saúde e acompanhamento veterinário. O gatinho tem 8 meses, é muito dengoso, dócil, carente de atenção e gosta de companhia o tempo todo. Caso alguém interesse em adotá-lo, entre em contato.
Contato: Janaina
(41) 9899-1949
Abaixo, uma explicação sobre o FIV, explicado por um veterinário.
“O FIV (Feline Immunodeficiency Virus ou, em Português, Vírus da Imunodeficiência Felina) é exclusivo do gato e, assim, não acomete pessoas ou outras espécies não humanas. Normalmente exibe um período variável sem doenças até que possamos identificar intercorrências clínicas relevantes. Assim como os gatos sem nenhum tipo de doença, são necessárias abordagens periódicas: vacinas, profilaxia antiparasitária, vigilância, ambiente enriquecido e protegido, sofá novo para ser customizado, ração de qualidade, ataques de beijos, disputa do travesseiro na madrugada, acompanhamento do vírus, brinquedos estimulantes, surto de abraços de felícia, etc.
Como não sabemos exatamente o tempo sem manifestações clínicas relacionadas ao FIV, uma situação adversa não seria o ideal. Assim, se está bem mesmo que portador da FIV: vida que segue. Ainda que tantas coisas possam acontecer, uma das situações mais tormentosas para o Paciente Retrovírus Positivo é o abandono, a negligência. A ideia é: mesmo com FIV e/ou FeLV, os gatos continuam sendo gatos. O FIV, quando comparado ao FeLV (Feline Leukemie Virus ou em Português, Vírus da Leucemia Felina) parece ser menos ‘apressadinho’, mas devemos ficar sempre, sempre alertas. Afirmar qualquer coisa é complicado diante de vírus que se apresentam eventualmente de forma tão surpreendentemente atípicas. Todos os gatos independentes da situação clínica conseguem se esbaldar com uma vida feliz e normal (claro, se não são negligenciados pela sociedade).
Assim, um gato com doença pode ser adotado sim. Não precisa ser rejeitado ou desprezado para a adoção. Os educadores para proteção animal chamam de adoção especial. Uma adoção especial é aquela que precisa ser acompanhada de algumas orientações e cuidados. ‘Qual é a situação clínica do animal?’, ‘posso ajudar a ter um período de vida plena e feliz?’, ‘Tenho tempo e condições para acolher o animal?’. Eu cuido dele e quando precisar eu assumo a responsabilidade de melhorar a vida dele enquanto há chances. E, sim, eu tenho tela no meu apartamento!”. No entanto, o que mais há de especial na adoção é o ser humano que se tem condições, abre as portas da sua casa, da sua vida para a chance de ter feito parte de algo realmente especial”.