O salvamento foi conseguido, depois de várias horas de tentativas, por um técnico de uma empresa de desentupimentos e limpeza de calhas.
Longas horas preso
Na manhã de sexta (18), Fátima Meinl, presidente da Associação dos Amigos dos Animais de Santo Tirso (ASAAST) e Sarah Lotfi tentara acionar bombeiros, polícia e Proteção Civil, mas de nada adiantou. “Dizem que não têm meios”, lamentaram.
O alerta foi dado ao final da tarde de ontem por uma moradora do prédio – onde se situa uma loja de chineses – que ouvia um miar vindo de uma parede do apartamento, ao longo da qual passa a caleira (calha).
Sem outra hipótese, Sarah chamou uma empresa de desentupimentos e limpeza de caleiras que trabalha com uma câmara de filmar e que esteve no local entre as 22 horas de ontem e as 3:20 da madrugada desta sexta-feira. “Conseguimos dar de comer ao gato com a ajuda da câmara”, contou Sarah, que pagou à empresa 220 euros do próprio bolso.
“O gato continua a miar, embora mais fraquinho”, descreveu a voluntária. “Ele é pequenino; está num cano com nove centímetros de diâmetro, e o meu medo é que venha muita chuva e ele se afogue. Ou tiramos hoje, ou não devemos ter mais hipótese. É agoniante estar cá em cima, ouvi-lo miar e não conseguirmos fazer nada”, diz Sarah, que apela à ajuda de quem disponha de “algum tipo de tecnologia que possa ser controlada à distância e permita agarrar no gato e puxá-lo, como mãos mecânicas ou robôs usados em resgates”.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Jornal de Notícias