Em uma tarde de junho, Joshua Hiebert estava limpando o jardim de sua casa em Tampa, na Flórida, Estados Unidos, quando percebeu um filhote de gato deitado em frente a garagem, na calçada. Como estava fazendo muito calor Hiebert acolheu o animal.
Sem saber muito bem o que fazer, o homem ofereceu água para o gatinho. “Eu o encontrei no chão de concreto, e estava tipo uns 30 graus lá fora”, contou Joshua para o The Dodo.
Toda a área ao redor do pátio foi checada, mas não tinha nenhum sinal da mãe do filhote, então Hiebert ligou para José Tortolero e narrou os acontecimentos para o seu companheiro. Como existe muita incidência de gatos selvagens nas redondezas, eles sempre oferecem algum petisco para os animais. “Nós os alimentamos às vezes, então achamos que a mãe se sentiu confortável deixando o gatinho conosco”, diz Joshua.
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O animal se abrigou em um canto dentro da garagem, onde pode se refrescar e tomar um pouco de água. Era visível que o gato estava com a saúde comprometida. “Ele estava muito fraco, não conseguia nem mesmo manter a cabeça erguida, então percebemos que ele não estava realmente se envolvendo com a gente. Tipo, se nós mudássemos de lugar, ele não percebia. Mas atribuímos isso ao fato de ele estar muito desidratado”.
Enquanto matava a sede, os homens repararam que o gatinho, vez ou outra, coloca a pata dentro do potinho para medir a profundidade da água. Nesse momento eles souberam que a visão do animal estava afetada. Eles confortaram e alimentaram Wiskers, que repousou após tantas adversidades.
No outro dia o gato foi levado ao veterinário, onde passou por uma avaliação médica e recebeu a prescrição de antibióticos e colírios para tratar dos olhos.
Apesar do cuidado e aparente melhora, o tratamento não devolveu a visão para Wiskers. Contudo, a cegueira não tirou do filhote sua alegria e jeito brincalhão, pelo contrário, os tutores revelam que ele é um animal muito amoroso e sempre retribuí todo o afeto que recebe de Joshua e José.
“Ele é o mais doce, nunca coloca as garras para fora enquanto está brincando. Ele é muito gentil. Nós o amamos muito, ele definitivamente faz parte da nossa família”, conta Hiebert. “Animais só oferecem amor e carinho sem pedir muito em troca, o mínimo que fazemos é corresponder”, finaliza.