Matea estava voltando para casa de bicicleta quando viu algo na beira da estrada. Ao se aproximar, percebeu que na verdade se tratava de um pequeno gatinho, vagando sozinho perto de um cruzamento movimentado. De acordo com a ciclista, as pessoas passavam por ali mas ninguém parava para ajudar, o que fez Matea perceber que o gato não receberia ajuda que precisava.
Em entrevista ao The Dodo, Matea contou que sempre teve uma “queda” por animais necessitados, e ao ver o gatinho tão pequeno, andando sem ser notado por ninguém, ela sabia o que tinha que fazer. Então, Matea encostou sua bicicleta e cuidadosamente se aproximou do animal. Assim que ela o pegou, o gato relaxou em suas mãos, parecendo estar grato por ter sido notado. Segundo ela, o animal não tentou fugir, como se soubesse que Matea estava ali para ajudá-lo.
A ciclista colocou o pequeno gato em sua mochila, onde ele rapidamente se acomodou. Matea disse que no começo ele ficou meio agitado, mas logo ficou confortável no vestido que ela levava na mochila e adormeceu. Ela acha que ele percebeu que aquele era um lugar macio e seguro para dormir.
Chegando em casa, o gato foi batizado por Matea, ganhando o nome de Gizmo. Matea deixou que o animal continuasse a dormir na mochila e junto com seu namorado, levou o animal para o veterinário. Gizmo foi examinado, recebeu fluídos e tratamento para parasitas e pulgas. O gatinho logo se sentiu melhor, e deixou sua personalidade brilhar.
Matea diz que Gizmo é como um coelho, pulando, beliscando os tornozelos e brincando com todos os brinquedos que ele tem. Segundo a ciclista, de vez em quando o gato pula nas costas dela, como se ele se lembrasse do dia em que se encontraram, e do passeio na mochila de Matea.
Matea e Gizmo rapidamente se acostumaram a uma rotina e o gatinho quer estar sempre do lado dela. Segundo Matea, Gizmo adora se aconchegar nela quando acorda e quando ela retorna do trabalho. Todos os dias, pela manhã, Gizmo tira uma soneca de meia hora no colo de Matea, enquanto ela toma seu café.
Ela não imagina sua vida sem Gizmo, e é grata por ter tido tempo para parar e ajudá-lo naquele dia. Matea espera que sua história ajude as pessoas a manter seus olhos nos animais mais vulneráveis, para que possam ajudar da maneira que puderem.