Carla Reilly Moore, co-fundadora do Happy Tails Farm Sanctuary (em Ontário, no Canadá), estava em uma missão de resgate de duas galinhas, mas as coisas não aconteceram exatamente como ela planejou.
“Eu tinha saído para pegar duas galinhas de três semanas que precisavam desesperadamente de um lar. Como não tinha a alimentação adequada para elas, precisei entrar uma loja local de ração. Nesta loja de alimentos em particular, há uma gaiola especial para pintinhos e patinhos vendidos. Aquele dia foi diferente”, disse Carla.
Assim que entrou na loja, ela viu uma pequena gatinha chorando na gaiola, correndo e tentando chamar sua atenção.
Carla não planejava ter mais gatinhos, pois ela e seu marido já tinham resgatado e adotado seis felinos.
“(A gatinha) parecia tão triste que não pude evitar ao menos pegá-la para dar-lhe algum conforto. Eu a peguei e ela imediatamente me agarrou com as quatro patas”, contou.
“Quando tentei colocá-la de volta na gaiola, não conseguia fazê-la ir embora. Existia alguém para me ajudar e eles não podiam fazer isso também. Ela havia me escolhido, foi até meu pescoço e no meu cabelo”, acrescentou.
A doce gatinha estava determinada a ir para casa com Carla e não aceitaria não como resposta.
“Às vezes essas coisas simplesmente acontecem, sabendo que eu não devia levar para casa outro animal sem falar com meu marido, o outro responsável pelo santuário Happy Tails Farm, enviei-lhe alguns vídeos mostrando a situação”, afirmou.
Ele não respondeu de imediato, mas Carla não podia deixar a gatinha que se agarrou a ela como se sua vida dependesse disso.
“A maioria das pessoas não castra seus gatos e muitas não querem fêmeas para não ter que lidar com gatinhos. Honestamente, não sei o que acontece com a maioria das fêmeas, mas não é bom”, frisou Carla.
Carla saiu da loja com a gatinha ainda agarrada a ela. Ela nomeou a pequena de Lola e teve que dirigir para casa com a gatinha na mesma posição, o que não foi uma tarefa fácil.
“Ela queria estar o mais próxima possível de mim e ficou bem na parte de trás do meu pescoço”, disse Carla.
Naquela tarde, Carla não podia fazer nada sem ter a pequena Lola em seus braços ou no ombro, revelou o Love Meow.
A gatinha estava extremamente amedrontada e miava constantemente.
“Como ela estava tão perto do meu ouvido, eu podia ouvir o som da respiração estranha e marquei uma consulta com o veterinário. O doce bebê possui uma infecção pulmonar. Demos antibióticos a ela que deve ter uma recuperação completa”, relatou.
Depois de dois dias de amor e tratamento, a doce Lola se tranquilizou e saiu de sua concha.
“Ela se adaptou agora e é tão feliz quanto pode ser! É brilhante, extremamente ativa, curiosa e ama brincar! Ela tenta brincar com outros seis gatos e até com nossos coelhos resgatados”, ressaltou Carla.
Porém, o que ela mais ama é abraçar sua salvadora quando tira uma soneca. A gatinha não é mais “indesejada” e agora sabe como é ser amada.