Quando Sally foi adotada pela Austin Pets Alive! (APA!), no Texas (EUA), ela rapidamente conquistou um novo lar. No entanto, meses depois, seus tutores enfrentaram um susto: a gata parou de andar subitamente. Após levá-la a um hospital veterinário sem obter diagnósticos conclusivos, a família decidiu devolvê-la à ONG, que tinha mais recursos para investigar o caso.
“Chegou mesmo a tempo”, destacou Luis Sanchez, diretor de comunicação da APA!, ao site The Dodo. Os veterinários descobriram que Sally sofria de peritonite infecciosa felina (PIF), uma doença grave causada por um coronavírus que afeta gatos jovens ou com imunidade baixa – muitas vezes fatal e sem vacina preventiva.
Apesar do prognóstico desafiador, a APA!, pioneira em tratamentos para PIF, não desistiu da felina. E os esforços valeram a pena: Sally recuperou os movimentos das patas traseiras.
“Pare de rolar a tela para testemunhar um milagre”, anunciou a organização nas redes sociais. “Caminhar pode não ser novidade para a maioria dos gatos, mas para Sally, é uma transformação. Graças aos cuidados inovadores e ao tempo de recuperação, ela está recuperando suas forças – e já está dando seus primeiros passos novamente.”
O vídeo da evolução de Sally, compartilhado em 2 de abril, comoveu milhares de pessoas. Apesar de ainda ter dificuldades para andar em linha reta, seu progresso animou a equipe.
Agora, a APA! espera que ela se recupere totalmente e, quem sabe, possa ser readotada por sua família original. “Se possível, adoraríamos reintegrá-la aos tutores que a acolheram”, afirmou Sanchez.
Enquanto isso, Sally segue inspirando como um símbolo de resiliência – e da importância de nunca desistir dos animais, mesmo diante de diagnósticos difíceis.