A gatinha Rainbow foi resgatada há três anos e tinha apenas 0,49 kg. Ela estava saudável e foi entregue aos novos tutores. No entanto, para surpresa de todos, ela foi devolvida ao abrigo pesando mais de 12 kg e com muitos problemas de saúde. A nova família, irresponsável, a alimentava com comidas para humanos, principalmente lanches de fast-food. A gatinha pesava pelo menos três vezes mais do que o aceitável para um gato saudável da idade dela. Além do sobrepeso e dos problemas de saúde, ela tava deprimida e muito assustada, o que indicava que Rainbow também era vítima de maus-tratos.
Assim que voltou ao Cats Protection Adoption Center, em Bridgend, ela entrou em uma dieta elaborada por especialistas. No início, ela resistiu, mas acabou se adaptando e já perdeu cerca de 5 kg. “Para ser honesto, ficamos chocados quando a vimos. Ela é uma das gatas mais pesadas que já cuidamos. Lembrar como ela era tão pequena que não achávamos que ela sobreviveria e depois ser confrontado com um gato cujas articulações e órgãos estavam sob pressão do peso excessivo foi verdadeiramente chocante”, disse um porta-voz do abrigo.
A gatinha não conseguia brincar e nem correr. Ela não conseguia fazer a própria higiene e estava muito estressada. Ela também estava infestada de pulgas e tinha olhos vermelhos e ásperos, sofreu perda de pelos, queimaduras de urina e pele inflamada. “A pobre Rainbow estava dolorida, com coceira e suja. Não ser capaz de expressar seus comportamentos naturais, como caçar, brincar, correr e se esconder, a deixou deprimida e com medo. Sabemos que a superalimentação de Rainbow não foi intencional e ela recebeu uma dieta especial quando voltou ao abrigo”.
A veterinária Sarah Elliott alertou sobre a superalimentação de animais. “A maioria dos tutores de gatos criam fortes vínculos com os seus animais queridos e acabam exagerando em mimos ou guloseimas. O guardiões fazem isso por excesso de amor ou para atender os desejos dos animais. Infelizmente, isso faz muito mais mal do que bem, pois os gatos com sobrepeso correm um risco significativo de diabetes, problemas nas articulações e infecções urinárias”, concluiu a especialista.
