Alana, uma gatinha de apenas seis meses, morreu em consequência de um ato de crueldade que causou comoção na Colômbia. O caso ocorreu no bairro Villa Real, em Montería, no dia 30 de julho, quando um homem a atacou com uma varilla metálica, provocando-lhe graves ferimentos, incluindo a perda de um olho e uma fratura na mandíbula.
As imagens violentas compartilharam-se rapidamente nas redes sociais, despertando mobilização de cidadãos e coletivos protetores dos animais. A pressão pública resultou na abertura de um processo penal pela Fiscalía General de la Nación, cujas investigações foram delegadas ao Grupo Especial para la Lucha contra o Maltrato Animal (GELMA), com apoio do CTI para formalizar a coleta de provas.
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Defensora dos direitos animais e senadora Andrea Padilla qualifica o agressor como “delincuente, energúmeno e asesino” e exige a aplicação rigorosa da Ley Ángel, que prevê pena de até cinco anos de prisão para crimes contra animais, especialmente quando há agravantes como a morte com crueldade.
A Prefeitura de Montería, por meio de seu Programa de Bem‑Estar Animal, ofereceu os primeiros socorros veterinários. Alana passou por procedimentos complexos, incluindo enucleação, alinhamento mandibular e suturas, mas não resistiu às lesões e faleceu horas depois.
A representação legal de Alana está a cargo da equipe do escritório Alegato Juristas, que se compromete a garantir que o caso seja investigado até suas últimas consequências e que o agressor enfrente a Justiça.
O caso reacendeu o debate público na Colômbia sobre a necessidade de endurecer a aplicação da Ley Ángel e assegurar que ninguém cometa crimes contra animais impunemente. Organizações animalistas pedem justiça e reparação, ressaltando que este tipo de violência é inaceitável em qualquer sociedade civilizada.
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