Era uma vez, um gambá que morreu, ressuscitou e voltou para o mato. Parece fábula infantil ou história de pescador? Se você acha isso, é porque ainda não viu o vídeo que o biólogo Christian Raboch gravou e postou nas redes sociais.
O rapaz foi resgatar o animal que estava dentro de uma casa em Jaraguá do Sul (SC). Por mais que seja uma espécie silvestre, é muito comum encontrar gambás em áreas urbanas, principalmente perto de bosques e matas.
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Pois bem, resgato feito sem intercorrências e chegou a hora de soltar o bicho na natureza. Nesse momento, o gambá se fingiu de morto, ficou ali, paradinho no chão, como se tivesse todo o tempo do mundo para essa “brincadeira”.
Só quando o Christian se afastou, foi que ele “ressuscitou” e seguiu seu caminho na natureza. Tirando a zoeira, o que o gambá fez tem nome: é uma técnica chamada tanatose, utilizada por vários animais para enganar os seus predadores.
Qual a função da tanatose?
Fingindo-se de morta, a presa torna-se um aperitivo menos interessante, já que o predador deduz que o animal morreu por alguma doença ou está podre. Dessa forma, evita comer para não se infectar.