A Polícia Militar Ambiental flagrou a prática de rinha de galos no sábado (12) em um sítio em Mirante do Paranapanema, no interior de São Paulo. Uma das aves não resistiu aos ferimentos e morreu durante a operação policial. Outros 47 galos foram encontrados com vida.
O crime foi descoberto por conta de uma denúncia anônima. As multas aplicadas pelas autoridades superam R$ 320 mil.
Ao chegar no sítio, a polícia se deparou com um veículo e uma pessoa na porteira. A suspeita é de que o homem trabalhasse no local como olheiro e que tenha avisado os participantes da rinha ao fugir para dentro da propriedade rural.
Cerca de 30 pessoas estavam no local, sendo que a maior parte delas fugiu com a chegada das autoridades. Apenas 10 pessoas foram abordadas pelos policiais.
Os galos eram mantidos dentro de um barracão, em viveiros apertados, sem água e comida. Alguns deles estavam presos em caixas de madeira. Três aves que haviam sido exploradas na rinha flagrada pelos policiais foram encontradas com esporas de acrílico.
A Polícia Científica esteve na propriedade e realizou uma perícia. O caso foi registrado na Delegacia da Polícia Civil, em Mirante do Paranapanema.
Objetos usados para explorar os animais foram apreendidos pela polícia, dentre eles seis biqueiras de metal, cinco esporas de acrílico, quatro rebolos (rinha), uma balança para pesar os galos antes da rinha, uma mesa para medir a altura das aves e 20 sacolas transportadoras de pano.
Os galos ficaram sob a tutela do responsável pelo sítio por não haver local disponível para recebê-los.