Por meio de denúncia anônima, o 2º Grupo de Polícia Ambiental (GPA) da Brigada Militar de Taquara apreendeu 50 galos de rinha, no Loteamento Cascata, em Igrejinha. No local, as aves estavam presas em pequenas gaiolas e em condições precárias. Os animais eram usados para competições clandestinas de brigas de galo.
A polícia apreendeu ainda vários equipamentos que eram utilizados para preparar os galos para a disputa, como biqueiras, retovos, esporas, um relógio despertador que serve para marcar o tempo dos combates, vários carregadores de galos, além de uma espécie de ringue para a disputa, chamado de tambor.
Além dos galos de rinha, a Brigada Ambiental encontrou um cativeiro com dois pássaros nativos: “caturritas”. As caturritas foram recolhidas e entregues ao Zoológico de Sapucaia do Sul.
De acordo com o sargento Milton Arruda, a arena improvisada foi destruída no local por não haver possibilidade de retirá-la. “O destino das aves será decidido durante o processo junto ao Juizado Especial Criminal da cidade. O proprietário do local prestou depoimento para os policiais e foi liberado para responder em liberdade a um termo circunstanciado”.
O responsável pelos maus-tratos pode ser condenado a pena de três meses a um ano de prisão, e multa, por crime de maus-tratos a animais, em decorrência da apreensão dos galos de rinha. Além disso, também pode ser condenado a pena de seis meses a um ano de prisão, e multa, por crime de cativeiro ou depósito sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, referente as caturritas recolhidas.
Fonte: Diário de Canoas
Nota da Redação: Espera-se que o destino dado a esses animais já tão judiados por exploradores sádicos seja digno do que merece qualquer ser vivo. O correto é que sejam reabilitados, e estando aptos a viver novamente na natureza, que sejam soltos em local seguro, para viverem novamente em liberdade, conforme lhe garantem seus direitos fundamentais.