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Vacas são torturadas e, ainda conscientes, têm suas patas arrancadas em matadouro americano

2 de dezembro de 2010
2 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato  (da Redação)

Depois de ser içada por uma das patas traseiras e ter três de seus cascos mutilados, uma vaca consciente se debatia e lutava tão violentamente que os funcionários não conseguiam terminar a cruel tarefa de matá-la. Um supervisor finalmente matou a vaca atirando duas vezes em sua cabeça com uma pistola – mais de vinte minutos depois do impacto da pistola pneumática que deveria tê-la deixado inconsciente.

A investigação foi feita no matadouro JBS Swift de Cactus, no Texas, EUA. A PETA imediatamente fez uma denúncia na USDA Food Safety e Inspection Services (FSIS).

Foto: Discovery Magazine

Infelizmente, esse não é um incidente isolado. Além da tristeza de terem suas vidas condenadas para o consumo humano, esses animais passam por um sofrimento sem fim. Um exemplo disso são as chamadas “linhas de abate”, que se movimentam muito rápido e os animais nem sempre passam inconscientes por aquele local de tortura.

Não bastasse o sofrimento de saber-se a caminho da morte, de acordo com um funcionário de matadouros, as pernas de vacas completamente acordadas frequentemente são cortadas. “Elas piscam, elas grunhem”, ele disse. “Elas agonizam e morrem aos poucos”.

As informações são do site da PETA.

Nota da Redação: A raça humana protagoniza um grande filme de terror, que parece não acabar nunca. Animais são sujeitos de direito e seres sencientes, dotados de sensibilidade. Como bem observou o escritor Milan Kundera, em sua obra “A insustentável leveza do ser”, toda decadência humana deriva desse mal essencial que fazemos aos animais, que se encontram num lugar de maior vulnerabilidade do que nós humanos. Pensemos: a fome no mundo; a concentração das riquezas e a pobreza de muitos; o desequilíbrio ambiental e talvez irreversível; e a violência em todas as suas formas. Enquanto nos apropriarmos da vida de outros seres, estaremos plantando para nós um destino trágico, que nos devolverá todos os dias toda dor e sofrimento causados injusta e covardemente aos animais.

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