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CATIVEIRO

Funcionário morre após reação de grupo de leões aprisionados em zoológico

A fatalidade é a consequência direta de confinar animais selvagens para diversão humana.

11 de setembro de 2025
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução/Redes sociais

Um grupo de leões reagiu a presença de um tratador em seu no Safari World de Bangkok, na manhã desta quarta-feira (10/09). Apesar de ter sido socorrido e levado ao hospital, ele não resistiu aos ferimentos.

Segundo testemunhas, o caso ocorreu por volta das 11h, quando o funcionário deixou o veículo dentro da área destinada aos felinos, procedimento proibido pelas regras do parque. Um dos leões se aproximou e o imobilizou, atraindo a atenção de outros animais. O incidente durou cerca de 15 minutos, até a chegada do resgate.

As autoridades locais e a direção do parque investigam se houve a violação de protocolos de segurança por parte do tratador, mas sabemos que a raiz do problema é a própria existência de zoológicos e safaris que privam animais selvagens de sua liberdade.

Os leões envolvidos no ocorrido são inocentes, vítimas de uma circunstância criada pelo homem. Forçados a viver em um ambiente artificial e confinado, longe de seu habitat natural, seus comportamentos são uma resposta direta ao cativeiro. Eles agem de acordo com sua natureza, que foi incessantemente ignorada e reprimida para servir como atração turística.

A People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) foi direta ao afirmar que o Safari World deve realocar os leões para um santuário. A Wildlife Friends Foundation Thailand também ecoou o sentimento, enfatizando a urgência de se revisar as práticas de manejo de animais silvestres e de se priorizar seu bem-estar acima do lucro e do entretenimento.

A existência de zoológicos perpetua a ideia de que animais devem servir como entretenimento, quando, na realidade, são indivíduos com necessidades próprias, cuja vida em cativeiro é marcada por restrições severas.

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