Nem mesmo as carpas ornamentais, presentes do imperador japonês Hirohito ao presidente Fernando Collor de Mello (que achava que os peixes davam sorte), escaparam dos efeitos do bolsonarismo.
Todos os peixes que viviam no espelho d’água do Palácio do Alvorada foram mortos por conta de decisão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, segundo entrevista de funcionário do palácio ao jornalista Rodrigo Rangel, do site Metropoles.
O trabalho foi executado por Francisco de Assis Castelo Branco, conhecido nos bastidores como “pastor-capeta”: a mando de Michelle, o espelho d’água em frente ao palácio foi esvaziado para que as moedas acumuladas fossem retiradas.
“O espelho d’água tem várias carpas, grandes, que eram cuidadas lá, tudo, ficavam lá, e todo mundo que vai, que visita ali, tem a prática de jogar uma moeda no espelho d’água”, disse um funcionário do Alvorada em entrevista a Rangel.
“Ele mandou secar o espelho d’água, matou, porque a carpa é bem sensível, as carpas morreram, e mandou retirar todas as moedas e colocar em um balde de 20 litros. E falou que foi a mando da Michelle, que aquelas moedas eram para doação da igreja (…) Levou todas as moedas”, ressaltou o funcionário. “Se ele doou ou não eu não sei, mas ele levou e falou que era a mando da Michelle”.
As carpas podem viver até 35 anos.
Fonte: Pensar Piauí