Um funcionário do Crocodile Creek, uma espécie de zoológico que aprisiona animais para entretenimento, sentou em um crocodilo enquanto fazia um show com os animais para turistas. O homem, de 68 anos, foi mordido, deixando os visitantes do parque em choque.
O ‘tratador’ Sean Le Clus lida com grandes crocodilos no local do qual é funcionário, na província de KwaZulu Natal, na África do Sul.
No dia 10 de setembro, Sean estava na jaula com Hannibal, o crocodilo que está aprisionado no local há mais de 30 anos, e a fêmea July. Naquela parte do show, o cuidador se senta nas costas do macho e dá ‘tapinhas’ na cabeça dele.
Nesse momento, July, estressada, se vira para morder o funcionário, que colocou um grande galho na frente da boca dela, evitando levar uma mordida. Para se defender, Sean também se levanta de cima do macho e fica do outro lado, usando Hannibal como um escudo.
O que ele não esperava era que Hannibal também iria mordê-lo. Mas, ao contrário de July, ele conseguiu atingir o homem. Após ser mordido na coxa pelo crocodilo de quase 5 metros, Sean consegue se soltar e se afasta dos animais rapidamente.
Essa não é a primeira vez que Sean leva uma mordida. Em um momento anterior, ele ficou mancando durante 11 meses por causa de uma ferida na perna. “Se um crocodilo te pega, o jogo acaba”, disse ele.
Os turistas presentes no local gritaram e ficaram chocados. Apesar do susto, o homem sobreviveu. Um porta-voz do Crocodile Creek falou ao jornal The South African sobre o acidente: “Sean tinha dois grandes buracos de dentes nele, mas costurou-os e voltou ao trabalho logo em seguida”, declarou.
No comentário, ele também ressaltou que, mesmo após os longos anos de relação com Hannibal, essa foi a primeira vez que ele reagiu. De certo, se cansou da vida em cativeiro, tendo que realizar truques que não são naturais a seus instintos.
Nota da Redação: Dá para ver no vídeo o tamanho do recinto, minúsculo, em que estes crocodilos estão sendo mantidos presos. Estes animais não são artistas de show, tampouco brinquedos para serem montados. São seres sencientes e merecem respeito e dignidade. Obrigá-los a fazer números de circo para entreter pessoas dentro de um pequeno canteiro é um absurdo, deveria ser crime. É preciso que a sociedade pare de financiar este tipo de barbárie e lute pela libertação dos animais.
Com informações de R7