Na Albânia, na Europa, imagens tiradas por um fotógrafo anônimo denunciaram um zoológico por manter animais em péssimas condições. Autoridades estão sendo pressionadas a tomar medidas.
Fotos tiradas do Safari Park Zoo, em Fier, sudoeste da Albânia, mostram um leão desnutrido vivendo em condições precárias com o que parece ser uma lesão ocular não tratada.
Ainda, outros animais, incluindo uma zebra, um lobo também desnutrido e vários cervos foram vistos presos em gaiolas sujas de concreto. Elas estavam com excrementos dos próprios animais, além de não fornecerem condições adequadas, com água fresca e sombras.
O fotógrafo alegou que veterinários que visitaram a instalação descreveram o local como “algumas das piores condições de bem-estar animal que eles já viram”.
“Todos os animais são mantidos em gaiolas de concreto minúsculas e sem higiene”, eles afirmam. “Os animais sofrem de uma série de problemas físicos e psicológicos causados por condições miseráveis, cuidados veterinários inadequados e falta de uma dieta adequada”.
O fotógrafo disse que, assim como os animais vistos nas imagens, há também ursos, macacos e três leões adultos, que se acredita estarem lá desde que eram filhotes.
Existia cerca de 14 filhotes de leão nascidos no zoológico. Entretanto, acredita-se que os demais morreram, foram vendidos ou simplesmente foram doados a amigos do proprietário.
A organização internacional de bem-estar animal Four Paws classificou a situação no zoológico como “absolutamente inaceitável”.
“As condições do Safari Park Zoo não chegam nem perto de serem apropriadas, particularmente para grandes animais selvagens como leões e ursos que têm necessidades ambientais e dietéticas muito específicas”, disse Ioana Dungler, que lidera o Departamento de Animais Selvagens da Four Paws.
“Sinais do impacto mental e físico de serem mantidos em ambientes tão abjetos podem ser vistos claramente em cada um dos pobres animais do zoológico. É, sem dúvida, uma emergência de bem-estar animal”.
“Se algo não for feito em breve, esses animais continuarão a sofrer e, muito provavelmente, morrerão em condições indescritíveis”, eles afirmam.