Quando Tyler Bee viu um ponto branco no meio das montanhas, não conseguiu identificar o que era. O fotógrafo de vida selvagem está habituado a deparar-se com ursos, aves, lobos e mais uns tantos animais durante o trabalho na floresta, mas naquele dia não sabia com o que estava lidando. Foi só quando chegou mais perto que percebeu que se tratava de um cachorro.
O cãozinho era muito menor do que os outros mamíferos que o profissional encontra por ali, mas tinha uma vantagem: deixava o fotógrafo se aproximar. Quando Tyler conseguiu chegar até ele, descobriu que o pelo branco estava repleto de parasitas e o pequeno parecia estar no limite. Afinal, não tinha qualquer civilização e muito menos alimentação por perto.
“Ele mal conseguia andar e estava coberto de pulgas”, escreveu o fotógrafo natural de Utah, nos EUA, no Instagram. “Não podia deixá-lo ali para morrer”, acrescentou. Naquele momento, Tyler apanhou a cria ao colo e fez todo o caminho de volta para casa sem pressa. Tutor de dois cães, assim que chegou ao lar ofereceu-lhe comida húmida e agendou uma visita a uma clínica veterinária.
Com o passar dos dias, o cachorro, que foi batizado de Lucky (sortudo, em inglês), começou a “apresentar melhorias” e o seu pelo voltou a ser brilhante, sem qualquer parasita. Quando estava a 100 por cento, Tyler decidiu colocá-lo para adoção. E não demorou muito tempo até encontrar a família ideal — bastou um dia, para sermos exatos.
“Decidi colocá-lo para adoção porque já tenho dois outros cães e ele foi adotado no mesmo dia…”, partilhou. “Foi adotado pela minha mulher. Agora tenho três cães”, brincou, partilhando um vídeo de Lucky já crescido com os novos manos.
O vídeo em que conta a história do novo companheiro de quatro patos foi compartilhado no fim de outubro, tendo-se tornado viral este mês. Já conta com quase dois milhões de likes no Instagram. “Pensei que se já gastamos tanto tempo e dinheiro para o ajudar, poderíamos muito bem mantê-lo”, apontou. “Chamamos-lhe Lucky por um bom motivo. Ele está a viver a sua melhor vida agora.”
Fonte: Pets in Town