Por Wagner Ferreira (em colaboração para a ANDA)
Depois do sucesso de público em Salvador, agora foi a vez dos protetores de Feira de Santana receberem o Curso de Formação de Oficiais da Proteção Animal, em sua segunda edição, nos dias 29 e 30 de agosto, no Centro de Convenções do Hotel Acalanto. A iniciativa é da União de Entidades Protetoras dos Animais da Bahia (Unimais), com o apoio da vereadora Ana Rita Tavares.
Em toda a Bahia, os casos de maus-tratos contra animais ocorrem com frequência considerável. Entidades de proteção e defensores independentes testemunham episódios de privação de alimento, da liberdade, envenenamento, abandono dentre outras atrocidades.
Por conta disso, a iniciativa visa difundir o conhecimento sobre legislação ambiental, políticas públicas de atenção aos animais, procedimentos legais para o resgate e denúncia de maus-tratos, guarda responsável, primeiros socorros, zoonoses e outro temas.
Os animais integram o ambiente urbano, são protegidos pelo Estado, no âmbito jurídico, capazes de experimentar alegria, dor e sofrimento, afinal, são seres sencientes, mas, apesar de tudo isso, ainda ocupam posição secundária na sociedade.
O Oficial da Proteção Animal é o agente voluntário que, com amor, consciência e sensibilidade, representa a causa dos animais, daqueles que não têm voz, que são vítimas do desrespeito, negligência e de uma cultura de violência.
“A responsabilidade do Oficial da Proteção Animal é, portanto, imensa. Cada protetor é parte de um exército, que deve atuar em benefício da cultura de paz, difundindo e assegurando o respeito à vida. Evidentemente, tamanha responsabilidade precisa ser amparada por um escopo de informações que viabilizem a legalidade, a transparência e a eficácia das ações”, explica o presidente da Unimais, Carlos Ferrer.
“A ideia é fortalecer o movimento de proteção animal na Bahia, instrumentalizando ativistas, protetores independentes e membros de ONGs que enfrentam, cotidianamente, muitos desafios, como as dificuldades financeiras, o descrédito das pessoas insensíveis e a negligência da maioria dos gestores públicos”, reconhece a vereadora e apoiadora do projeto, Ana Rita Tavares.