Um homem da Vala de Salvaterra de Magos, em Portugal, encontrou na água uma foca morta na noite de ontem (7) e arrastou o animal até ao cais. Na manhã desta sexta-feira, a presença da foca atraiu a atenção de muitas pessoas que nunca tinham visto aquela espécie junto ao Tejo.

Vigilantes da natureza da reserva do Estuário do Tejo, ao serviço do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade acorreram ao local após informação do serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) do destacamento da GNR de Coruche.

“Não sabemos que se possa ter passado já que nunca ocorreu uma situação semelhante com uma animal desta espécie. Provavelmente por alguma situação errante e de desorientação subiu o Tejo e morreu de causas ainda desconhecidas”, comentou o vigilante a O MIRANTE. Recolhidos dados do animal, apurou-se que tem 2,20 metros de comprimento e um peso estimado de 200 quilos.

O cadáver do animal foi removido do cais com recurso a uma retroescavadora e foi transportado para a Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, onde será efetuada a necrópsia para apurar a causa da morte.

Um pescador da Vala de Salvaterra de Magos afirmou-se espantado com a situação, que nunca tinha vivido. “Ficamos admirados de ver uma foca aqui. Lontras e outros animais são mais comuns, focas nunca”, garante.

Outro morador de Salvaterra de Magos garantiu a O MIRANTE apenas golfinhos tinham por hábito subir o Tejo mas essa situação remonta aos anos 40 do século XX.

Com informações de O Mirante