“Em todas as coisas, a alegria deve ser estimulada,
e não devemos permitir que sejamos oprimidos pela
dúvida e pela depressão, mas lembrar que tudo isso
não faz parte de nós, pois nossas almas
conhecem apenas alegria e felicidade.”
Edward Bach
Os pensamentos e comportamentos de um animal não podem ser explicados por nossa natureza humana nem traduzidos em termos humanos. O nariz do cão é muito mais sensível que o nosso. As ramificações dos nervos olfativos na cavidade nasal de um cão ocupam 160 centímetros quadrados e, no homem, ocupam 5 centímetros quadrados. As células olfativas, no homem, são em numero de 5 milhões. Em um pastor alemão, por exemplo, são 220 milhões.
No gato, a visão é o mais importante sentido (alguns cientistas dizem que é a audição). Os olhos são grandes em comparação ao tamanho do seu crânio. Os gatos têm capacidade de observação de um campo amplo com um mínimo movimento. Eles estão aptos a enxergar em condições que poderíamos considerar de total escuridão.
Então, o que é ser um cão ou um cavalo? Nós não sabemos.
Devemos procurar conhecer, o mais profundamente possível, cada animal e seu comportamento, para estabelecermos as diferenças e as semelhanças entre a nossa espécie e as demais.
Existem, também, similaridades entre nós e os animais. Praticamente não há diferenças entre nossos cérebros e os dos demais mamíferos, o que nos leva a crer que é mais fácil supormos que os animais tenham emoções do que negá-las.
Hoje, o estudo do comportamento animal tem uma tendência a ser mais subjetivo, e isso é muito apropriado, pois sempre soubemos, intuitivamente, que os animais têm emoções.
A palavra “animal” vem do latim “anima”, que significa princípio vital, alento, alma, ser vivo.
Segundo Penelope Smith, em seu livro Linguagem Animal: “animais e humanos têm em comum o fato de serem a combinação de corpo e espírito – formas biológicas animadas por seres ou essências espirituais”. Bach acreditava que animais têm alma.
Duas citações: Hipócrates – “A alma é a mesma em todas as criaturas vivas, apesar de o corpo de cada um ser diferente”.
Pitágoras – “Animais compartilham conosco o privilégio de terem uma alma”.
FILOSOFIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS:
– Os florais tratam o animal e não a doença.
– Simplicidade
– Nenhuma essência pode causar danos ou dependências – não há química.
– A essência é energética, vibracional.
– Os florais podem ser usados com qualquer outro tratamento – é um tratamento complementar, e não alternativo.
– Efetividade.
– Sistema de tratamento completo.
– Os florais não substituem o tratamento ortodoxo – medicina veterinária ortodoxa.
AS CAUSAS DA DOENÇA:
A alma é perfeita – a mente é que cria os desequilíbrios.
Os florais não são usados para doenças físicas, mas para os estados patológicos da mente, os quais, para Bach, impedem o animal de recuperar a saúde, além de serem, eles mesmos, causas primárias de doenças. Os florais atuam sobre a desarmonia profunda do animal e, assim fazendo, formam a base para a recuperação dos sintomas físicos.
E essa desarmonia na saúde dos animais acontece porque, a cada dia, as pessoas se afeiçoam mais a seus animais de estimação, por inúmeros motivos. Os animais acabam sendo catalisadores dentro do ambiente doméstico, estando diretamente expostos a diferentes energias. Além disso, os animais também se afeiçoam mais intensamente a seus proprietários e são capazes de sentir ciúmes, medos, tristeza, saudade etc. Há o floral de tipo (para a personalidade do animal) e os florais de situação.
O EFEITO DAS ESSÊNCIAS:
– Ajustam o sistema de maneira gentil (não há efeitos colaterais nem contraindicações. Porém podem provocar catarse (processo de depuração) – vômito e/ou leve diarreia).
– O animal com problemas tem a virtude oposta para contra-atacar.
– Quanto mais agudo o processo, mais agudo o efeito.
– Essência errada não existe – simplesmente não fará efeito.
– Recomenda-se não tomar mais de doze essências ao mês.
– Recomenda-se o máximo de seis essências por fórmula (por vidrinho).
– A ação se dá entre três horas a oito semanas após terem sido administradas.
DOSAGEM:
– Quatro gotas quatro vezes ao dia ou a critério do terapeuta.
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO:
Água de beber, misturar na ração, via oral, borrifador, compressas para ferimentos abertos, no soro fisiológico para os olhos, na água do banho.
Pode-se também esfregar nos coxins plantares (almofadinhas) e na parte interna das orelhas, se o animal estiver inconsciente.
Para os animais, no vidrinho, só vão as essências e a água (para os humanos vai um pouco, 30%, de conhaque de uvas, para conservação. O conhaque é para conservar a água, as essências não estragam com o tempo. Existem essências na Inglaterra que foram manipuladas pelo Dr. Bach há mais de setenta anos que conservam o seu poder de atuação.). O floral para o animal, por não conter o conservante, deve ser guardado em geladeira. O Instituto Dr. Edward Bach do Brasil (Bach Centre da Inglaterra) não aconselha nenhum conservante para os animais: nem glicerina, nem álcool de cereais, nem vinagre de maçã, nem conhaque.