Fitoterapia é a manipulação de plantas e ervas, para o equilíbrio corporal, mental, emocional e espiritual e redução de sintomas. As plantas devem ser ingeridas na forma de chás ou líquidos.
A palavra “fitoterapia” vem do grego “phyton” que significa “vegetal” e terapia está relacionada a tratamento. Fitoterapia é o tratamento através de plantas e ervas terapêuticas in natura ou secas, extratos, pomadas, chás, tinturas e cápsulas sem a utilização de princípios ativos isolados.
Planta terapêutica é uma planta que contém substâncias bioativas com propriedades curativas, preventivas ou paliativas. Muitas destas plantas são venenosas ou tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito benéfico desejado. Portanto, o tratamento com fitoterápicos deve ser recomendado por um profissional especializado.
Existe um grande número de espécies em todo o mundo, usadas desde tempos préhistóricos no tratamento popular dos diversos povos. As plantas são utilizadas pela Fitoterapia e suas propriedades são estudadas nos laboratórios das empresas farmacêuticas, a fim de isolarem o princípio ativo e assim, produzir novos fármacos.
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas para tratamentos não é totalmente livre de riscos. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode conter substâncias tóxicas – a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir reações alérgicas, pode haver contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados e interação com outros tratamentos. As plantas de uso terapêutico não podem substituir todos os medicamentos sintéticos, tais como antibióticos de largo espectro, corticóides, e outros.
A Fitoterapia abrange conceitos das Medicinas Tradicionais Indiana e Chinesa. Da Medicina Indiana utiliza o conceito de chakras, circulação de energia, alimentação, etc. Da Medicina Chinesa a Teoria dos Cinco Elementos, a correlação entre emoções, órgãos e desequilíbrios, circulação de energia, alimentação, etc.
Através de dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), constata-se que o uso de plantas medicinais pela população mundial tem sido muito significativo nos últimos anos, sendo que este uso tem sido incentivado pela própria OMS. O mercado de fitoterápicos, cada vez mais ganha destaque, em especial nos Estados Unidos e na Europa – na Alemanha, por exemplo, o uso de fitoterápicos cresce 30% ao ano e nos Estados Unidos evoluiu 380% nos últimos dez anos.
A Fitoterapia utiliza as plantas para o tratamento de vários desequilíbrios do organismo como um todo, holisticamente – para recuperação e manutenção da saúde. Por ser uma ciência muito antiga, pode-se afirmar que é precursora da medicação nos tempos atuais. Ela surgiu independente e espontaneamente na maioria dos povos. Foi utilizada no Antigo Egito, Assíria, Índia – na China, surgiu por volta de 3000 a.C. quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do ginseng e da cânfora. Era conhecida por Hipócrates, Teofrastos, Crateus, Dioscorides, Plínio, etc.. Mas não somente isso – como ensina Henrique Vieira Filho, terapeuta holístico, presidente do SINTE: “É fascinante o modo como os animais cuidam de si por meio das plantas. Quantos de nós já assistiram documentários sobre o tema: grupos de macacos que fazem uso de mais de trinta espécies de fitoterápicos, quer seja para alívio digestivo, expurgo de vermes, cicatrizações, dentre outras utilidades…Pássaros que trazem ao ninho plantas inseticidas, além de ervas aromáticas que proporcionam a absorção dos óleos essenciais através das cascas dos ovos, gerando filhotes mais sadios e resistentes… Roedores que untam sua pelagem com sumos expremidos de plantas, protegendo a si mesmos da ação de parasitas…Na verdade são incontáveis os exemplos que provam que a Fitoterapia existe muito antes da própria humanidade”.
A Fitoterapia está, cada vez mais, sendo utilizada ao redor do mundo por seres humanos, e como consequência, em seus animais de estimação. Com a Fitoterapia o tratamento é eficaz e não apresenta significativos efeitos colaterais.
De acordo com Cristina Regner, especialista em fitoterapia há quinze anos e diretora-técnica da Fitovet (www.fitovet.com.br), empresa pioneira especializada em produtos fitoterápicos para animais, localizada em Taquara (RS) um dos principais atrativos desses medicamentos é a capacidade de propiciar o mesmo resultado que as terapias químicas e sintéticas por meio de princípios ativos naturais extraídos de plantas medicinais, em um curto intervalo de tempo. Ela ressalta que a vantagem desse tratamento é a possibilidade de usar ativos capazes de manter os animais com boa qualidade de vida, além de aumentar e reforçar a imunidade do animal auxiliando na manutenção da sua integridade física e saúde.
Os fitoterápicos são benéficos com ação cicatrizante, antiinflamatória, anti-septica, dermatológica, analgésica, ansiolítica, etc.. O cálculo da dosagem para animais é geralmente baseado na sua área de superfície corporal (BSA, body surface area). Embora os métodos de cálculo sejam os mesmos, tanto para clientes humanos como animais, existem diferenças nos níveis de dosagem de medicamentos e nos valores da BSA.
Assim, a Fitoterapia Brasileira é uma Terapia Holística, Não Convencional e Vibracional, afinada com a Medicina Tradicional Chinesa e a Medicina Tradicional Hindu, utilizadas há pelo menos, cinco mil anos. E, seus efeitos benéficos podem ser comprovados pela eletrografia – fotografa-se o campo bioelétrico antes e depois do indivíduo (humano ou animal) ingerir um extrato de plantas, etc. Portanto, o enfoque terapêutico dado à Fitoterapia Brasileira é energético – plantas são utilizadas para restabelecer o estado de equilíbrio energético dos corpos sutis e do corpo físico. Como ensina Henrique Vieira Filho, presidente do SINTE: “A Fitoterapia é mais antiga até que a própria humanidade (os demais animais já dela se utilizam muito antes de nós…).
Use de forma segura e consciente – para você e seus animais:
– procure orientação do profissional antes de usar qualquer composto;
– adquira o vegetal de fontes seguras;
– antes do preparo, lave as mãos e os utensílios a serem utilizados;
– a água utilizada nas preparações deve ser filtrada ou mineral;
– utilize o preparado por até doze horas;
– a preparação quente que contenha ervas aromáticas deve permanecer tampada até que esfrie por completo;
– utilize utensílios como o vidro, cerâmica, ágata e porcelana que não liberam resíduos tóxicos na hora do preparo;
– as ervas podem ser variadas para que o organismo não se “acostume”, evitando a redução de sua eficácia;
– evite longas terapias, já que o uso de medicação natural não significa total ausência de efeitos colaterais ou tóxicos;
– evite o uso associado de plantas medicinais com medicação alopática;
– indivíduos mais vulneráveis como crianças, mulheres grávidas ou em lactação, devem evitar o consumo de plantas medicinais;
– em caso de efeitos adversos, deve-se interromper o uso;
Fontes: Kali Nardino, consultor farmacêutico da Divine Shen; Sérgio Panizza, presidente do Conselho Brasileiro de Fitoterapia.