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Fiscalização intercepta comércio ilegal de cobras asiáticas

26 de março de 2014
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Duas cobras da espécie píton asiática foram identificadas pelos Correios em Salvador, na Bahia. Os animais foram despachados em São Paulo com destino final no Distrito Federal. Colocadas em meias para despistar a fiscalização, as cobras ficaram três dias acondicionados desta forma até chegar à cidade de Sobradinho (DF). Os agentes do Ibama, em um trabalho de inteligência juntamente com os Correios, acompanharam a entrega da encomenda para pegar o comprador em flagrante.

O receptador já tinha um terrário preparado para receber as cobras. Ele foi multado em R$ 7 mil reais, de acordo com o artigo 25 do Decreto 6514/2008, por introduzir animal, nativo ou exótico, no país ou fora de sua área de distribuição natural sem parecer técnico oficial favorável ou licença expedida por autoridade ambiental competente, além de ter sido multado por maus-tratos.

Os animais foram doados ao zoológico de Brasília. A assessora técnica da diretoria de répteis e anfíbios do Zoológico, Mariana Gallego, afirma que os animais chegaram muito debilitados, magros e letárgicos. “Mesmo sendo muito resistentes, as cobras chegaram extremamente desidratadas e aqui vão receber os cuidados adequados para se recuperarem. Depois de um período de quarentena, ficam expostas para visitação no serpentário do zoológico”, destacou a especialista.

A espécie píton pode atingir até 11 metros, não é venenosa e abate sua presa por constrição para se alimentar. As duas cobras, uma verde e uma albina, não são espécies nativas do Brasil e podem alcançar grande valor comercial. O coordenador-geral de fiscalização ambiental do Ibama, Jair Schimitt, destaca que “o Ibama vem intensificando suas parcerias com os órgãos cuja atuação possibilitam as ações de combate às infrações ambientais, nacionais e internacionais, como os Correios, por exemplo”.

Fonte: Portal Brasil

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