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Filhotes de quero-queros nascem em campo de futebol de Mogi das Cruzes (SP)

6 de março de 2010
2 min. de leitura
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No início da noite de sexta-feira (5), o sargento Luiz Ferreira Santos, responsável pelo Pelotão da Polícia Ambiental de Mogi das Cruzes e Região, em São Paulo, informou que eclodiram três dos quatro ovos do casal de quero-queros, cujo ninho foi instalado bem no meio de campo do Centro Esportivo e Recreativo do Socorro. “Infelizmente uma ave não sobreviveu” disse. Assim, deve ficar mais curto o prazo para que a Prefeitura volte a utilizar o local.

Casal de quero-queros no campo de futebol. (Imagem: Diário de Mogi)

Agora o comando da corporação deve rever o prazo para liberar o gramado. A previsão inicial era de 30 dias, tempo necessário para o nascimento dos filhotes, o fortalecimento das pernas e o bater das asas das novas aves. Em razão disso, o calendário dos jogos da Liga Municipal de Futebol foi remanejado e o término da primeira fase dos campeonatos Sub-20 e Cinquentão deverão ter um atraso.

Para usar novamente o campo da Prefeitura, agora a Liga terá de esperar os filhotes ficarem fortalecidos. “Não precisa esperar eles voarem, mas pelo menos ter firmeza suficiente para se movimentarem e se acomodarem em outro local”, reafirmou o sargento Santos.

Depois de ser notificada pela Polícia Ambiental a paralisar o corte do gramado do campo em razão da presença do ninho de quero-queros, a Prefeitura enviou a ecóloga Lucila Manzatti ao local nesta semana para avaliar a situação e verificar a possibilidade de remoção dos ovos.

No entanto, por decisão da Polícia Ambiental, a Prefeitura foi impedida de remover o ninho da ave sob pena de ser enquadrada na Lei de Crimes Ambientais.

O sargento ressaltou que a presença do casal de quero-queros no campo do Socorro ocorreu porque o local não estava sendo utilizado pela Prefeitura, o que propiciou inclusive o crescimento da grama em tamanho suficiente para acomodar o ninho.

O secretário-adjunto de Esportes e Lazer, Frederico Abib, havia explicado que entre o final e o começo do ano é de praxe suspender as podas porque o período é usado para a aplicação de produtos que fortalecem o gramado. “E o mato precisa ficar alto para que, depois, sejam feitas duas ou três podas para alinhar o gramado”, frisou Abib ao comentar que, em seis anos de Prefeitura, esta foi a primeira vez que viu um campo ser interditado em razão da presença de quero-queros.

Fonte: Diário de Mogi

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