Um filhote de jaguatirica foi encontrado sob a guarda de um indígena que morava em uma aldeia em Sete Quedas e tinha o objetivo de vender o animal no centro da cidade.

De acordo com informações a Polícia Militar Ambiental (PMA) foi acionada para resgatar o filhote. Depois de resgatar o animal, a polícia encaminhou o indígena para a delegacia e lá ele prestou depoimento e foi liberado. A jaguatirica foi transferida para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres de Campo Grande.

A jaguatirica (Felis pardalis ou Leopardus pardalis), ocelote ou gato-do-mato, é um mamífero quadrúpede que pertence à família Felidae e à ordem Carnívora. Este felino, originário do continente americano, pode ser encontrado desde a Costa Rica até a Argentina.

Quando adulto, seu comprimento pode chegar até 1,35 m (incluindo o rabo), sua altura pode chegar a 50 cm, seu peso oscila entre 11 e 16 kg e sua expectativa de vida é de até 20 anos. A jaguatirica, considerada um felino de tamanho médio, é o terceiro maior felino da América, ficando atrás somente da onça pintada e do puma. Sua pelagem é espessa, curta e macia. A cor da pelagem é marrom, branco e preto. No Brasil, a jaguatirica é encontrada no Pantanal, Mata Atlântica, Cerrado e na Amazônia.

No Brasil, mesmo sendo proibida, a caça à jaguatirica ocorre abundantemente no nordeste e menos em outras regiões. Isto se deve a grande procura pela pele deste animal. Além disso, existe também o contrabando de animais, visto que a jaguatirica é considerada em muitos lugares como um “animal doméstico” exótico.

Assim como outros animais a jaguatirica está ameaçada de extinção devido à destruição do seu habitat. Por conta da destruição do seu meio ambiente e do conseqüente sumiço dos animais dos quais deveria se alimentar, a jaguatirica aproximou-se de centros urbanos, onde pode sobreviver caçando animais domésticos e até se alimentando de cadáveres de outras espécies.