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PROTEÇÃO

Filhote de tamanduá 'faz pose' ao ser resgatado por policial de folga em MS; entenda posição de defesa

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o tamanduá-bandeira está ameaçado de extinção.

2 de setembro de 2024
Rafaela Palieraqui, g1 MS
3 min. de leitura
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Foto: Polícia Civil/Reprodução

Um filhote de tamanduá-bandeira foi resgatado e fez uma “pose”, nesse domingo (1°), para um policial civil de folga, no município de Jardim, região sudoeste de Mato Grosso do Sul. Conforme a Polícia Civil, o animal estava assustado e sem a presença da mãe.

No registro acima, o filhote está em uma posição típica do animal, o “abraço do tamanduá”, quando se sente está com medo ou se defendendo. Segundo o Instituto Tamanduá, o animal se levanta para parecer maior e mostrar as garras quando se sente acuado.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o tamanduá-bandeira está ameaçado de extinção.

Segundo a polícia, o filhote foi levado para o batalhão da Polícia Militar Ambiental (PMA). No local, o animal foi atendido por um médico-veterinário e, afirmou que o mamífero está em bom estado de saúde.

O filhote foi encaminhado para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) de Bonito, para seguir com os cuidados.

Tamanduá-bandeira e posição de ataque

O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) é um mamífero nativo da América do Sul. Recebeu esse nome por ter o formato da cauda semelhante ao de uma bandeira.

A espécie pode medir cerca de 2,2 metros e, pesar até 45kg. Esses animais têm uma função ecológica de extrema importância, que consiste na adubação da terra, uma vez que se alimentam de insetos e acabam espalhando resíduos e nutrientes pelo solo.

De acordo com a World Wide Fund for Nature (WWF), o tamanduá-bandeira usa as garras dianteiras para escavar vários formigueiros e cupinzeiros ao longo do dia para capturar, com a língua extensível, até 30 mil formigas e cupins.

Além disso, quando atingem a idade adulta, são animais solitários. Não são ágeis nem agressivos, a menos que se sintam ameaçados.

Fonte: g1

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