EnglishEspañolPortuguês

Filhote de onça parda é resgatado em residência no Sul do Amazonas

8 de junho de 2013
2 min. de leitura
A-
A+
A onça parda Gretchen tem cerca de cinco meses de idade (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
A onça parda Gretchen tem cerca de cinco meses de idade (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)

Um filhote de onça parda fêmea, de aproximadamente cinco meses de idade, foi resgatado em uma residência no município de Lábrea, no Sul do Amazonas, durante uma fiscalização do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (Icmbio). O animal foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Porto Velho, saudável e sem sinais de maus-tratos, de acordo com a equipe do centro.

Batizada de Gretchen por um dos tratadores, o felino pesa quase quatro quilos e, mesmo sendo criado em cativeiro, apresenta comportamento característico da espécie, como esquivo rápido e brincadeiras mais agressivas, conforme explica o biólogo do Cetas, Alex Rodrigues.

 De acordo com veterinários, mesmo sendo criado em cativeiro, o animal está saudável e sem sinais de maus-tratos. (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
De acordo com veterinários, mesmo sendo criado em cativeiro, o animal está saudável e sem sinais de maus-tratos. (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)

Por ter sido criada em cativeiro como animal doméstico, Alex explica que o felino não poderá ser reintroduzido na natureza, devendo permanecer no centro até que algum zoológico ou instituição especializada demonstre interesse.

Além de Gretchen, o Cetas abriga, há cerca de um ano, a onça parda Dodge, que chegou ao local com cerca de dois meses de idade, após ser encontrado em uma estrada no município de São Miguel do Guaporé, distante 540 quilômetros de Porto Velho. Rejeitado por diversos zoológicos do país, o felino pesa atualmente mais de 30 quilos, ainda aguarda pelo interesse de alguma instituição autorizada.

Dodge chegou ao Cetas há um ano, quando tinha aproximadamente dois meses de vida.  (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
Dodge chegou ao Cetas há um ano, quando tinha aproximadamente dois meses de vida.
(Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)

Fonte: G1

Nota da Redação: Esses animais são vítimas dos humanos, que os retiram de seu habitat natural, fazendo com que percam características importantes para a sobrevivência na natureza, para onde muitas vezes não voltam mais. Condenar animais silvestres a viverem em cativeiros, seja para criá-los como domésticos ou vendê-los, é uma crueldade ainda que sejam ‘muito bem tratados’.

Você viu?

Ir para o topo