Uma baleia-jubarte morta foi avistada boiando no final da tarde de quinta-feira, na praia da Armação, no Sul da Ilha. Os moradores avisaram ao Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LAMAQ) da UFSC que, em parceria com a Associação R3 Animal o Labmar da Udesc, a Policia Ambiental e a Comcap, trabalhou na remoção do animal da água na manhã desta sexta-feira, 26.
Segundo a pesquisadora e estudante de doutorado da UFSC, Carolina Bezamat, o filhote aparenta ter aproximadamente um ano. Os pesquisadores irão realizar a necrópsia da baleia, coletando o esqueleto e algumas partes do corpo para realizar estudos, o restante será enterrado em local próximo de onde foi encontrado.
Carolina conta que durante o verão as baleias jubarte se alimentam próximo da Antártica e no inverno elas migram para as regiões tropicais para se acasalar e ter os filhotes. No Brasil, a baleia-jubarte costuma se aproximar da costa na altura do Rio de Janeiro.
“A área principal de reprodução delas é no Banco dos Abrolhos, entre o Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, mas este ano nós temos visto alguns casos – tanto o encalhe de baleias mortas, quanto avistagens de jubartes vivas aqui no Brasil. Em Santa Catarina já tivemos um encalhe em Jaraguaruna este ano. Na semana passada, uma delas ficou presa em uma rede em Garopaba e também tivemos uma avistagem perto da Ilha do Campeche”.
A espécie
:: Baleia-jubarte, ou baleia-corcunda
:: A parte superior é bem escura. A inferior, mais clara ou branca
:: A cauda ajuda na identificação visual: tem desenhos característicos e manchas escuras e claras bem visíveis quando a baleia vai para o fundo.
:: Machos têm entre 15 e 16 metros. Fêmeas, entre 16 e 17.
:: Um adulto pesa em média 4- toneladas.
:: Estima-se que existam entre 30 mil a 65 mil exemplares no mundo
Fonte: Clicrbs