Grupos de defesa dos animais criticaram nesta terça-feira (13) as fotos postadas em redes sociais do safári no Zimbábue dos filhos do magnata norte-americano Donald Trump. Em uma das fotos que causou maior repulsa, Eric Trump, 28, e Donald Trump Jr., 34, aparecem ao lado de um crocodilo morto pendurado em uma árvore. Em outra, um Donald Jr. posa segurando o rabo de um elefante morto, relatam os sites da rede norte-americana ABC e do jornal New York Daily News.
A organização sem fins lucrativos Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (na sigla em inglês, Peta) divulgou uma nota na qual diz que “se os irmãos Trump estão procurando por emoção, talvez devessem pensar em paraquedismo, salto de bungee jump, ou até seguir os passos do pai tentando abater empresas rivais – e não animais.
Assim como qualquer animal, elefantes, búfalos e crocodilos merecem coisa melhor que serem mortos e cortados por dois jovens milionários para uma foto macabra. Os Trumps têm muitos recursos à disposição se quiserem ajudar os moradores locais”.
Em comunicado conjunto, os irmãos dizem ser “dois homens que gostam da vida ao ar livre que conheceram a caça e a pesca por meio do avô, que ensinou a não tomar nada nem desperdiçar”. No mais, dizem ter “o maior respeito pela natureza e sempre caçado em conformidade com as leis e legislação. Além disso, toda a carne foi doada para moradores, que ficaram incrivelmente gratos”.
Por fim, Trump Jr. defende-se da enxurrada de críticas no Twitter e reitera que a carne dos animais assassinados “alimentaram o vilarejo africano por um mês”. Os dois irmãos participam do reality show da TV NBC “Celebrity Apprentice” (Aprendiz de Celebridade) estrelado pelo pai e também trabalham nas empresas do império Trump.
Fonte: Último Segundo